O procurador Frederico Paiva, da Procuradoria da República do Distrito Federal (PRDF), colocou em sigilo o processo que investiga as ações da Polícia Rodoviária Federal (PRF) durante o desbloqueio de rodovias após o segundo turno das eleições de 2022. As pistas foram tomadas por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL), que não aceitavam a eleição de Lula (PT).
O motivo do sigilo não foi revelado. O processo contém o relatório da PRF sobre o que foi feito para desobstrução das vias.
O grupo de investigação é formado por nove procuradores do Ministério Público Federal (MPF). Eles ainda trabalham para identificar as lideranças dos movimentos que questionam o resultado das urnas e possíveis financiadores.
MPF investiga política motivada pelo PRF na eleição e em bloqueios
No início de novembro, membros do MPF se reuniram com uma equipe de dirigentes da PRF a fim de recolher informações sobre a ação.
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As interdições foram promovidas por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) descontentes com o resultado das Eleições 2022, da qual Luiz Inácio Lula da Silva (PT) saiu vitorioso. O petista assumirá a cadeira mais importante do Executivo Federal em 1º de janeiro de 2023.
No auge das ocupações, a PRF chegou a computar oito linhas de malha federal que passa pelo DF.
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Nas rodovias do DF, porém, não há mais bloqueios, segundo a PRF.
Manifestações
Em Brasília, desde 31 de outubro, apoiadores do presidente Jair Bolsonaro estão na frente do Quartel-General do Exército, no Setor Militar Urbano (SMU). Para esta terça-feira (15/11), os manifestantes têm divulgado informações sobre uma possível carreata, saindo da Esplanada dos Ministérios em direção ao QG do Exército às 9h. No entanto, os organizadores pedem que os participantes se concentrem em frente ao quartel-geral.
Os grupos que não concordam com a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) montaram acampamento no Setor Militar Urbano em 1º de novembro. Até o momento, não há sinal de desmobilização.