Com a prisão de Bryan Kohberger, principal suspeito da morte dos quatro jovens da Universidade de Idaho, mais detalhes estão sendo divulgados sobre o crime. Nesta quinta-feira (5), o TMZ divulgou registros que revelaram como o suspeito teria se preparado para uma noite de terror. Segundo o relato, o rapaz teria perseguido – ou “stalkeado” – suas vítimas por meses.
O documento aponta que o celular de Kohberger foi identificado pelo menos doze vezes nas redondezas da residência onde aconteceu o assassinato entre junho de 2022 e os dados do crime, em 13 de novembro. Os pesquisadores observaram que, na grande maioria das vezes, o aparelho esteve no local no final da noite e nas primeiras horas da manhã.
Em um dos detalhes mais arrepiantes, uma das colegas de quarto disse aos detetives que ouviu a vítima Kaylee Gonçalves por volta das 4h da manhã afirmando que “há alguém aqui”. Um sobrevivente procurou, mas não chegou a observar nenhum movimento fora do comum. Contudo, ela abriu a porta e ouviu o que pensou ser um choro vindo do quarto de Xana Kernodle.
Além disso, ela ressalta que escutou uma voz masculina dizer algo como: “Tudo bem, vou ajudar você”. Por enquanto, o que ainda não está claro é se a voz era de Ethan Chapin – que também foi morto – ou do assassino.
A testemunha alega que viu um homem vestido com roupas pretas e uma máscara lutou em sua direção. Segundo o relato, ele tinha sobrancelhas grossas, 1,70m de altura e não era muito musculoso – como características coincidem com Kohberger.
As autoridades dizem que uma câmera de segurança na casa de um vizinho captou um áudio distorcido de vozes ou gemidos, seguido de um estrondo às 4h17. Por fim, um colega de quarto afirmou que ficou em “estado de choque” e se trancou no cômodo. De acordo com os documentos, acredito-se que essa tenha sido a hora que o assassino deixou o local.
Mais cedo, outras informações sobre os assassinatos já haviam sido divulgadas. Também de acordo com o TMZ, Kohberger já estava sendo investigado pela polícia como possível suspeito menos de duas semanas após os assassinatos. No entanto, as autoridades estavam em busca do Hyundai Elantra branco que pertence ao rapaz. A publicação afirmou que o veículo passou quatro vezes próximo à casa dos alunos no dia em que o crime aconteceu, 13 de novembro, até parar em frente ao local às 4h04.
Os vídeos das câmeras de vigilância observaram o automóvel saindo em alta velocidade da área às 4h20. Durante a investigação, a polícia descobriu que Bryan dirigiu em direção à universidade em que ele tem formação em criminologia, a Washington State University. No final de novembro, os agentes descobriram o número da placa e acharam o veículo na garagem do suspeito após irem até a casa dele no meio da noite.
Além disso, a polícia também divulgou que o DNA dele foi encontrado na fachada que estava na cena do crime. O objeto foi recolhido pelas autoridades no quarto das vítimas e o material genético compatível era com o encontrado na lata de lixo dos pais do jovem.
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