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O velório do ex-papa Bento XVI, que morreu no sábado aos 95 anos, começou na segunda-feira na Basílica de São Pedro, na Cidade do Vaticano, antes de seu funeral no final desta semana.
Bento, que foi o primeiro pontífice em quase 600 anos a renunciar ao cargo, em vez de ocupar o cargo vitalício, faleceu em 31 de dezembro em um mosteiro na Cidade do Vaticano, de acordo com um comunicado do Vaticano.
Ele foi eleito Papa em abril de 2005, após a morte de João Paulo II.
O corpo do ex-papa foi transferido do mosteiro para a Basílica de São Pedro na manhã de segunda-feira, onde foi exposto para a despedida dos fiéis, informou o Vaticano.
Seu funeral será às 09:30 hora local (03:30 ET) na quinta-feira na Praça de São Pedro, na Cidade do Vaticano, segundo o diretor da assessoria de imprensa da Santa Sé, Matteo Bruni. O funeral será presidido pelo Papa Francisco. De acordo com os desejos de Bento XVI, seu funeral será “simples”, disse Bruni.
Francisco prestou homenagem ao seu predecessor enquanto liderava a oração do Angelus no domingo.
“Em particular, esta saudação é para o Papa Emérito Bento XVI, que faleceu ontem de manhã. Nós o saudamos como um fiel servo do evangelho”, disse ele.
Bento era conhecido por ser mais conservador do que seu sucessor, o Papa Francisco, que tomou medidas para suavizar a posição do Vaticano sobre aborto e homossexualidade, além de fazer mais para lidar com a crise de abuso sexual que engolfou a Igreja nos últimos anos e obscureceu O legado de Benedito.
Ele surpreendeu os fiéis católicos e especialistas religiosos em todo o mundo em 2013, quando anunciou planos de renunciar ao cargo de papa, citando sua “idade avançada”.
Em seu discurso de despedida, o papa cessante prometeu ficar “escondido” do mundo, mas continuou a falar sobre assuntos religiosos nos anos seguintes à sua aposentadoria, contribuindo para as tensões dentro da Igreja Católica.
Sua morte gerou homenagens de líderes políticos e religiosos, incluindo o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, e o Dalai Lama.