A autora Maria Adelaide Amaral deixou a Globo após trabalhar por 32 anos na emissora. Ao colunista Maurício Stycerela afirmou que a liberdade de criação não é mais a mesma na emissora onde emplacou sucessos como A Casa Das Sete Mulheres (2003) e Anjo Mau (1997).
“Estou bem. Vivi o melhor momento da Globo. Não tinha mais aquela autonomia de proporção. Estava claro que eu não tinha lugar lá”, disse a Stycer.
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Entre os sucessos da autora nas telinhas do Plim Plim estão também as minisséries A Muralha (2000), JK (2006) e Os Maias (2001). Além disso, ela criou as novelas A Lei do Amor (2016) e Ti Ti Ti (2021).
Fora da emissora, ela trabalha agora em um roteiro de cinema. A pedido de Bruno Barreto, Maria Adelaide Amaral tem escrito Em Nome dos Pais, uma adaptação do livro de Matheus Leitão que conta a história dos pais, dos jornalistas Marcelo Netto e Míriam Leitão. Ambos foram presos e torturados durante o período da ditadura.
Além disso, ela pretende transformar uma novela que havia escrito para a Globo em peça. De acordo com Stycer, ela produziu uma novela sobre Carlos Gomes, compositor de O Guarani, mas o projeto foi derrubado em 2020.