Silvinei Vasques, diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) - Metrópoles

Bolsonaro exonera diretor da PRF investigado por bloqueios nas eleições

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O presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), exonerou o diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques. Ele é investigado pela Polícia Federal (PF) devido a uma blitze realizada na Justiça, quando policiais rodoviários federais pararam veículos de consumidores, mesmo com as operações controladas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

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Além disso, Vasques aparece como réu por improbidade administrativa ao pedir votos inesperadamente ao então candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro.

A dispensa do cargo está publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira (20/12), a 11 dias do fim do governo Bolsonaro.

Veja:

Diretor-geral da PRF, Silvinei Vasques, é exonerado do cargo

sob investigação

Em novembro, Dilvinei prestou depoimento na PF para explicar as blitze ilegais realizadas pela PRF durante as eleições presidenciais. O TSE havia vetado tais práticas no dia do pleito justamente para não comprometer o processo. Mesmo assim, policiais rodoviários foram executados como ações ilegais sob orientação de ofício expedido pelo diretor-geral da corporação.

As ações, realizadas em diversas estradas, contaram com maior atuação no Nordeste, região em que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teve mais votos.

Em vídeos que circularam no dia das eleições vários candidatos nordestinos em transporte público se queixaram de que não estariam sustentados chegar aos locais de votação. Após a repercussão de imagens que mostram agentes impedindo o trânsito de consumidores, o termo “Deixem o Nordeste Votar” ficou em primeiro lugar entre os assuntos mais comentados no Twitter.

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Também em novembro, Silvinei Vasques foi réu por improbidade administrativa na Justiça Federal do Rio de Janeiro. O Ministério Público Federal (MPF) protocolou o pedido sob a alegação de que o chefe da corporação fez uso indevido do cargo.

De acordo com o MPF, Vasques pediu votos irrestritos para Jair Bolsonaro. Ao citar declarações de Vasques durante eventos públicos, o órgão alegou que o diretor usou a PRF para fazer uma “verdadeira propaganda político-partidária”.

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Fonte Metropoles

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