O Amante de Lady Chatterley: Baseado em livro já censurado, longa da Netflix vira fenômeno com cenas super quentes

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Em 2 de dezembro, a Netflix lançou mais uma longa que entrou para a lista de queridinhos dos espectadores brasileiros: “O Amante de Lady Chatterley”. Estrelada por Emma Corrin (“The Crown”) e Jack O’Connel (“Skins”), a produção detalhada a história de amor desfavorecida entre a aristocrata Connie Reed e seu criado, Oliver Mellows.

Inspirado pelo polêmico clássico literário de DH Lawrence, o filme chama a atenção não apenas pelos temas românticos, mas também por explorar a liberdade feminina numa época em que o sexo era tabu. Na telinha, as cenas emocionantes estão intercaladas com momentos pra lá de eróticos, incomuns em romances de época. Com sequências de sexo tórrido e nudez frontal masculina e feminina, a longa já ocupa o 6º lugar dos mais vistos no Brasil.

No filme, dirigido pela francesa Laure de Clermont-Tonnerre, Corrin interpreta Connie, uma jovem que se casa com Clifford Chatterley (Matthew Duckett) após um cortejo típico da época. A bolha de felicidade do casório é rompida quase que imediatamente, já que no dia seguinte, Clifford é enviado para o front da Primeira Guerra Mundial.

Apaixonada, Connie aguarda o retorno do amado, mas sua vida vira de cabeça para baixo quando ele sofre um grave ferimento na guerra, deixando-o paraplégico. O casal parte para a casa dos Chatterley no interior e ali estabelece uma rotina muito diferente da esperada: Connie cuida do marido e ocupa seus dias com passeios pelo campo, enquanto sofre com a saudade da irmã e com a perda da vida que idealizou.

Quanto mais retraído devido às lesões, mais distante Clifford se torna da amada, criando uma tensão cada vez pior entre os dois – especialmente porque a vida sexual deles já não é a mesma. Sentindo-se prisioneira no casarão, Connie espanta a solidão ao se relacionar com o guarda-caça da propriedade, personagem de O’Connell.

Connie (Emma Corrin) e Oliver (Jack O’Connel) vivem um romance proibido. (Foto: Reprodução/Netflix)
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censura

A conexão com o funcionário serve como um despertar sexual para a personagem de Emma, ​​que então protagoniza cenas que rendem censura ao livro, publicado pela primeira vez em particular em 1928, na Itália. Na adaptação cinematográfica, bem como na obra original, vemos Connie se masturbando após uma conversa casual com o guarda-caça.

A partir daí, os dois lutam contra os sentimentos reprimidos, enquanto se envolvem em encontros excitantes, cheios de nudez, que servem como marcos para o desenvolvimento da intimidade entre os amantes. Desde danças nuas na chuva, até sexo no meio do mato e em uma cabana, o que não falta na trama é pegação!

Nudez e cenas de sexo marcam a adaptação. (Foto: Reprodução/Netflix)
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Em 1932, uma edição do romance foi publicada no Reino Unido por Martin Secker, dois anos após a morte de Lawrence. No entanto, devido ao conteúdo, a obra teve diversos trechos retirados. Um resumo fortemente censurado do livro também foi publicado nos Estados Unidos no mesmo ano, mas a história de Chatterley e seu grande amor sobreviveu ao tempo e finalmente chegou às telinhas com toda a paixão escrita por Lawrence.

Já deu pra ver que vale a pena conferir, não é mesmo? Estrelada por nomes como Corrin e O’Connell, bem como Matthew Duckett, Joely Richardson, Faye Marsay, Ella Hunt, Anthony Brophy, Rachel Andrews, Eugene O’Hare, Jonah Russell e Nicholas Bishop, a produção certamente merece seu lugar no “Top 5” fazer streaming. Espia só:


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Fonte CNN

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