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Um homem de Minnesota que, segundo as autoridades federais, expressou admiração por atiradores em massa foi preso na quarta-feira depois de supostamente tentar comprar granadas de mão e um componente de arma de fogo que converte um rifle estilo AR-15 em uma metralhadora ilegal, anunciou o Departamento de Justiça.
River Smith, 20, foi acusado de posse ilegal de metralhadora e tentativa de receber e possuir dispositivos destrutivos, de acordo com uma queixa criminal.
Durante uma investigação do FBI, Smith disse a um informante do governo que ele é “a favor do tiroteio em massa”. Ele também expressou simpatia pelo atirador da escola de Parkland e chamou a pessoa acusada no recente tiroteio em uma boate LGBTQ de Colorado Springs de “um herói”, de acordo com a denúncia.
“Smith afirmou que estava se preparando para lutar contra a polícia e estava empenhado em morrer nessa luta”, disse o Departamento de Justiça.
Na quarta-feira, Smith foi preso depois de supostamente ter comprado três granadas de mão e quatro peças de conversão de metralhadoras ilegais do informante do governo, disse o comunicado à imprensa. Ele usava uma armadura leve e carregava uma arma carregada no momento de sua prisão, disse a denúncia.
A CNN entrou em contato com o advogado de Smith.
Smith foi denunciado ao FBI em setembro por um policial aposentado que trabalha em um estande de armas que Smith frequentava, de acordo com a denúncia. O oficial aposentado disse que viu Smith – vestido com uma armadura projetada para parar as balas – realizando exercícios de recarga rápida e disparando centenas de cartuchos de munição em um curto período de tempo, diz a denúncia.
Ao longo da investigação, Smith disse a uma fonte confidencial do governo que tem uma “antipatia intensa” por minorias, judeus e gays e expressou racismo em relação aos negros, de acordo com a denúncia.
Ele também disse a outra fonte do governo que anteriormente estava interessado em ingressar em um grupo neonazista, diz a denúncia.
Smith fez sua primeira aparição no Tribunal Distrital dos EUA na quinta-feira e permanecerá sob custódia enquanto aguarda novos procedimentos, de acordo com o comunicado.
