Acabou a Copa para nós e começou outro “esporte” que o Brasil também curte muito: procurar réus pela derrota.
Anotei aqui cinco motivos para mais essa tristeza nas quartas de final, contra um adversário europeu.
- O goleiro Alisson, um dos melhores do mundo, passou o jogo inteiro sem ser acionado. No único chute que a Croata deu, a bola entrou. Foi algo semelhante ao que aconteceu contra a Bélgica, em 2018. Depois, nas cobranças dos pênaltis, também não contribuíram com nada;
- Meio de campo “frouxo”. Casemiro, sozinho, tinha que marcar todo o mundo. Paquetá, que é atacante, mandava para a frente e abria espaços generosos. Neymar também não marcava ninguém;
- Tite gostou para mexer. O tempo foi amplamente dominado no primeiro tempo, mas ele achou que estava tudo bem. Quando mexeu, ainda cometeu o equívoco de tirar Vinícius Jr, um jogador que pode decidir num lance;
- Foi um erro escalar Rodrygo, garoto de 21 anos, para bater o primeiro pênalti. Já que estava “guardando” Neymar para o fim, o ideal era mandar um veterano iniciar as cobranças. Talvez o Casemiro;
- O pecado capital foi não saber acertar uma vitória, aos 5 minutos do fim. Ali faltou o grito do treinador para recuar todo o mundo e esperar a Croácia. Inconcebível.
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