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Vídeo: deixou seu iPhone cair no Lago Paranoá? O caça celular resolve

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Imagine o prejuízo de deixar um telefone celular, avaliado entre R$ 5 e 10 mil, cair no Lago Paranoá durante um passeio de lancha. Explorando um mercado de programação na prestação de serviço, um mergulhador profissional do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBMDF) atua nas vagas como “caça-celular”, recuperando aparelhos nas interferências do lago.

Mergulhador da ativa há 23 anos, Edvilson Magalhães, 49, conta que, naturalmente, começou a ajudar pessoas que deixaram os celulares caírem na água. “Sempre atuei com busca e resgate no lago e, uma vez, um amigo indicou uma pessoa que havia perdido um telefone. Acabei achando o aparelho no fundo e a notícia se seguida”, brincou.

Sempre, segundo o bombeiro, onde há muita circulação de lanchas e jetskis com aglomeração de pessoas no lago, também existem muitos telefones no fundo do Paranoá. “Alguém sempre acaba deixando o aparelho escorregar das mãos. Nesta semana, uma moça deixou um iPhone cair na água quando estava sentada no Deck Norte. No dia seguinte eu mergulhei e consegui recuperar o aparelho”, disse.

Veja imagens do “caça-celular em ação”:

cordões e alianças

O militar não recupera apenas celulares que freqüentadores do lago perderam cair. Outros objetos de valor como cordões de ouro, alianças e brincos também costumam ser encontrados pelo mergulhador.

Veja fotos do mergulhador recuperando objetos no fundo do lago:

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Objetos inusitados

Além dos celulares e joias que costumam ser retirados do fundo do Paranoá, os militares já conseguiram recuperar objetos inusitados, como um drone que caiu durante um voo enquanto cruzava o lago. O aparelho ficou sem bateria durante o trajeto, caiu e fundou.

Depois de ser acionado pelos donos do drone, o mergulhador conseguiu o equipamento. Em outra oportunidade, o caça-celular encontrou uma prótese usada por alguém que havia perdido parte da perna. Apesar de recuperar o objeto, o militar não conseguiu localizar o dono da prótese.

Alguns pontos do Paranoá, de acordo com o militar, ficam no limiar da segurança, como é a região próxima aos pilares da ponte JK, por onde passam muitas embarcações. “É preciso lembrar que o mergulho é feito apenas quando não há risco. Existem pontos do lago que podem ter mais de vinte metros de profundidade e com baixíssima visibilidade”, disse.

“Tendo um ambiente controlado e eu me sentido seguro, faço o mergulho. A ideia é ajudar as pessoas a recuperar os bens que estão perdidos”, explicou.

Em seu perfil no Instagram, o mergulhador conta com mais de seis mil seguidores e posta semanalmente vídeos e fotos do resgate de vários objetos encontrados por ele no fundo do lago em diferentes pontos.



Fonte Metropoles

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