A China doou cerca de US$ 100 milhões a Cuba. A decisão aconteceu durante uma visita oficial do presidente cubano, Miguel Díaz-Canel. O anúncio do envio do montante à ilha e outros acordos feitos com a gigante asiática foi feito neste sábado (26/11) pelo vice-primeiro-ministro de Cuba, Alejandro Gil (imagem em destaque).
“Uma doação da parte chinesa ao nosso país na ordem de US$ 100 milhões”, disse Alejandro Gil. Ainda de acordo com ele, ao todo foram seis acordos fechados entre os países, entre eles o financiamento para a construção de uma doca flutuante, parque eólico e outro para a energia solar.
O político ainda citou a renegociação da dívida do país e a modernização da imprensa cubana.
No caso da dívida, a China ajudar Cuba a reestruturar a dívida, mas o montante desse resgate não foi divulgado. “Nosso presidente explicou a situação que estamos enfrentando, houve entendimento do lado chinês e vamos abordar posições para que possamos encontrar fórmulas mutuamente qualificadas para ordenação e manutenção de dívidas”, disse o vice-primeiro-ministro.
Vale destacar que essa parceria não é inédita. A China é o segundo maior parceiro comercial de Cuba, depois da Venezuela. Além do fluxo comercial, os países são aliados políticos.
🤝🇨🇺🇨🇳 ¿Cuáles son algunos de los principales acuerdos alcanzados en #China?#DíazCanelEnBeijing
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— Presidencia Cuba 🇨🇺 (@PresidenciaCuba) 26 de novembro de 2022
O montante será destinado a algumas urgências da ilha, que enfrenta a sua pior crise econômica em três décadas. Cuba sofre o peso do embargo implementado pelos Estados Unidos (em vigor desde 1962) e os gastos com a pandemia de covid-19.
Além da China, Díaz-Canel já visitou outros países como Argélia, Rússia e Turquia. O objetivo é fortalecer o setor energético. Cuba passa por uma forte crise de geração de eletricidade, que desencadeou em apagamentos e economia de combustível.