O presidente Jair Bolsonaro (PL) concedeu, nesta sexta-feira (25/11) o Supremo Tribunal Federal (STF) contra o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a presidente do PT, Gleisi Hoffmann. A alegação é de supostos crimes contra a honra do chefe do Executivo federal.
Bolsonaro cita comício petista ocorrido no Complexo do Alemão durante uma campanha presidencial, além de propagandas eleitorais. Na ocasião, o mandatário teria sido chamado de “genocida, miliciano, assassino, demônio e canibal”.
O pedido encaminhado pelo Ministério da Justiça à ministra Rosa Weber, presidente do STF, seria assinada pelo delegado da Polícia Federal Márcio Nunes de Oliveira, de acordo com O Antagonista. O ministro Nunes Marques, indicado por Bolsonaro, foi definido como relator da ação.
“A ilustração também teria imputado ao representante a prática de fatos definidos como crime, além de ter difamado e injuriado Jair Bolsonaro em diversas oportunidades. Assim gindo, os representados poderiam, conforme a representação, confissão os crimes previstos nos artigos 138, 139 e 140 do Código Penal”, argumento a peça.
