De acordo com o documento, a decisão tem o objetivo de “prevenir escândalos, proteger a liberdade das pessoas envolvidas e tutelar o curso da justiça”. Padre fica privado de praticar atividades em nome da ordem. FOTO DE ARQUIVO: interior da Catedral Metropolitana de Reprodução de Campinas/EPTV A Arquidiocese de Campinas (SP) levou um padre que está sendo investigado por injúria racial. O caso tramita na 1ª Vara Criminal da cidade e é apurado internamente pela Cúria Metropolitana. No documento, assinado pelo arcebispo Dom João Inácio Müller e pelo chanceler Padre Emerson de Almeida Amaral, a arquidiocese detalha que a decisão considera uma denúncia apresentada em desfavor do investigado. O texto diz que se trata de uma “suposta comissão de prática incompatível com seu estado de vida” e afirma que a medida tem o objetivo de “prevenir escândalos, proteger a liberdade das pessoas envolvidas e tutelar o curso da justiça”. Com o afastamento público, o sacerdote fica privado do exercício da ordem, cessando imediatamente quaisquer jurisdições e licenças para presidir ou administrar publicamente Sacrementos ou Sacrimentais e exercer ofícios eclesiásticos. Além disso, a Arquidiocese de Campinas determinou que o padre continuasse sendo assistido para seu sustento, recebendo uma remuneração mensal de dois salários mínimos – pouco mais de R$ 2,6 mil. No entanto, fica sob a responsabilidade dele os custos de defesa. VÍDEOS: Tudo sobre Campinas e Região
Fonte G1