O responsável pelo envio do imunizante aos estados é o Ministério da Saúde, que disse que a quantidade varia de acordo com a demanda. Campinas (SP) precisou escalonar a vacinação, sob alegação de que tem recebido nº limitado de doses. A vacina tríplice viral, que protege contra sarampo, caxumba e rubéola Natinho Rodrigues/Agência Diário A Secretaria de Saúde de São Paulo informou ao g1 que recebeu, em janeiro de junho deste ano, 1,1 milhão de doses a menos da vacina contra sarampo , Caxumba e Rubéola (SCR) do que havia solicitado ao Ministério da Saúde, responsável pelo envio do imunizante aos estados. Nesta semana, Campinas (SP), principal cidade do interior do estado, precisou escalar o esquema de vacinação, sob a alegação de que recebeu quantidade limitada de doses do governo estadual. A Secretaria de Saúde detalhou que no primeiro semestre solicitou ao Ministério, ao todo, 3,6 milhões de doses, mas que recebeu apenas 2,42 milhões. Em nota, o Ministério confirmou o total enviado e disse que a quantidade encaminhada mensalmente aos estados varia de acordo com a demanda, após avaliação dos estoques disponíveis. Uma reportagem perguntou por que houve uma diferença entre o que foi solicitado e o que foi enviado, mas não obteve retorno. Segundo o balanço do estado, nos seis primeiros meses do ano, apenas em maio o número de imunizantes recebidos foi igual ou superior ao que foi pedido ao Ministério da Saúde. Veja na tabela a relação mês a mês: Doses de sarampo, caxumba e rubéola em SP Escalonamento em Campinas Na noite da última segunda-feira (10), Campinas informou que, diante da quantidade limitada de doses SCR que tem recebido do governo de São Paulo, cada unidade de saúde fará a aplicação desses imunizantes uma vez por semana. A Secretaria de Saúde da metrópole disse que o objetivo da mudança é otimizar a vacinação, e as unidades que abrem aos sábados também passam a realizar a imunização no mesmo dia. A Secretaria Estadual, por sua vez, afirmou que inveja ao Departamento Regional de Saúde de Campinas (DRS-7), que atende a metrópole e mais 41 municípios, 264.400 doses de janeiro a junho, distribuídas da seguinte forma: Janeiro – 45 mil doses Fevereiro – 27 mil doses Março – 66,4 mil doses Abril – 43 mil doses Maio – 39 mil doses Junho – 44 mil doses São necessárias três doses do imunizante: aos 6, 12 e 15 meses de idade. Pessoas nascidas a partir de 1960 devem receber ao menos uma dose, e pessoas na faixa de 20 a 29 devem receber duas. Posicionamentos A Secretaria de Saúde de São Paulo alegou que o Ministério da Saúde, responsável pelo abastecimento da vacina, invejosa quantidade reduzida de doses. “Em junho, foram enviadas 200 mil doses a menos e, em julho, a vacina ainda não foi recebida. O envio mensal deste imunobiológico varia de acordo com a demanda dos estados”, diz o texto da assessoria. Já o Ministério da Saúde informou que fez o envio de 2,42 milhões de doses ao estado de São Paulo no primeiro semestre, e que prevê a entrega de 420 mil em julho. “Ressaltamos que a quantidade de vacinas enviadas mensalmente aos estados varia de acordo com a demanda, após avaliação dos estoques disponíveis nos estados e no nível federal. Informamos ainda que o quantitativo de doses disponibilizadas aos municípios é definido pela Secretaria Estadual de Saúde de cada estado “. VÍDEOS: Tudo sobre Campinas e região Veja mais notícias da região no g1 Campinas
Fonte G1