Experimentos serão realizados ao longo do 2º semestre de 2023. Projetos envolvendo áreas de ciência dos materiais e nanotecnologia, física, química, ciências biológicas e biotecnologia. Sirius: maior estrutura científica do país, instalada em Campinas (SP). CNPEM/Sirius/Divulgação O superlaboratório Sirius, acelerador de partícula capaz de analisar diversos materiais em escalas de relatórios e relatórios, divulgou nesta quinta-feira (13) os 100 projetos de pesquisa nacionais e estrangeiros selecionados para utilizar a estrutura instalada no Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), em Campinas (SP). Os experimentos aprovados serão realizados ao longo no segundo semestre de 2023, entre 2 de agosto e 16 de dezembro. As propostas selecionadas como áreas de envolvimento de ciência dos materiais e nanotecnologia, física, química, ciências biológicas e biotecnologia. Entenda o Sirius, o novo acelerador de partícula do Brasil De acordo com o CNPEM, 15% das pesquisas selecionadas foram enviadas por cientistas de instituições da Itália, Estados Unidos, China, Argentina, Suécia e Grã-Bretanha. A seleção foi feita privilegiando o mérito científico, em avaliação por um sistema de revisão por pares com duplo anonimato. Ao todo, o superlaboratório recebeu 281 propostas científicas entre os dias 3 e 24 de abril deste ano. Destas, 241 são conduzidas por pesquisadores de instituições brasileiras, enquanto 40 vieram de países da Europa, América Latina, América do Norte, Ásia e do Oriente Médio. Estação de pesquisa Manacá, primeira a ficar pronta e operacional no Sirius, em Campinas (SP) CNPEM/Divulgação O que é o Sirius? Principal projeto científico brasileiro, o Sirius é um laboratório de luz síncrotron de 4ª geração, que atua como uma espécie de “raio X superpotente” que analisa diversos tipos de materiais em escalas de átomos e sinal. Superlaboratório Sirius ajuda a revelar detalhes inéditos da reprodução do vírus da Covid-19 Sirius faz primeiras imagens do coronavírus e reforça ciência no combate à doença Para observar as estruturas, os cientistas aceleram os elétrons quase na velocidade da luz, fazendo com que percorram o túnel de 500 metros de comprimento 600 mil vezes por segundo. Depois, os elétrons são desviados para uma das estações de pesquisa, ou linhas de luz, para realizar os experimentos. Esse desvio é realizado com a ajuda de imãs superpotentes, e eles são responsáveis por gerar a luz síncrotron. Apesar de extremamente brilhante, ela é invisível a olho nu. Segundo os cientistas, o feixe é 30 vezes mais fino que o diâmetro de um fio de cabelo. Tepui, unidade de processamento com supercomputadores do Sirius CNPEM/Divulgação VÍDEOS: tudo sobre Campinas e região Veja mais notícias da região no g1 Campinas
Fonte G1