Você viu? Convite a professor com 4 mil post-its, denúncia após acordar de coma, sigla LGBT e mais: os destaques da semana no g1 EPTV

Campinas e Região



Confira o Top-5 com as matérias mais lidas do g1 nas últimas semanas. Entre elas, está ainda uma decisão que determinou a indenização de uma viúva de um profissional de saúde morto por Covid-19 e a morte de uma mulher após pular de escada para fugir de agressões. O Top-5 das notícias mais lidas do g1 das áreas de cobertura da EPTV, afiliada da TV Globo, na última semana, reúne casos de repercussão, como o convite que um professor recebeu de alunos para ser patrono da turma, com 4 mil post -its colados no carro, além da mulher que denunciou o marido por tentativa de homicídio após acordar de coma, e a explicação de como as novas letras da sigla LGBT reforçam a busca por representatividade. Entre os destaques, há, ainda, uma decisão da Justiça de determinar que um hospital indeniza a viúva de um funcionário morto por Covid-19 e a morte de uma mulher de 54 anos que pulou da escada para tentar escapar das agressões do ex-marido. Veja abaixo: Indenização de R$ 100 mil Acesso à Unidade de Referência de Coronavírus, em Limeira Adilson Silveira/ Prefeitura de Limeira O Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região (TRT-15) reformou uma decisão de primeira instância e determinou que a Sociedade Operária Humanitária, que administra o Hospital Humanitário, em Limeira (SP), paga uma indenização de R$ 110 mil e pensão à viúva de um auxiliar de dispensação de medicamentos da unidade que morreu em função de complicações da Covid-19. Cabe recurso contra a decisão. Uma viúva relata que Wesley Henrique Coelho contraiu uma doença durante o trabalho no hospital, que era unidade de referência para tratamento de Covid-19 na cidade. O processo detalha que Wesley foi contratado em julho de 2016 e, em 19 de julho de 2020, passou por atendimento médico em seu próprio local de trabalho, relatando dor de cabeça, febre, fadiga, dores de garganta e tosse há três dias, sendo médico e afastado do trabalho por 11 dias. Três dias depois, passou por novo atendimento médico, já relatando falta de ar, e foi orientado a fazer exame de detecção de Covid-19. No dia 23, ele passou por um terceiro atendimento, também com falta de ar, e foi internado na enfermaria no dia seguinte, quando iniciou o tratamento com ventilação mecânica. No dia 25, foi transferido para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e, no dia 26, devido à piora de seu quadro, foi entubado. Durante esse período, ainda foi necessário tratar as crises convulsivas. Convite com 4 mil post-its em carro Alunos colam 4 mil post-its em carro de professor em Ribeirão Preto, SP, para fazer pedido O professor de biologia Eduardo Sinastre, de 38 anos, dá aulas há quase 20 anos. Dez deles, em um colégio em Ribeirão Preto (SP), onde, inclusive, já foi homenageado por sete vezes nas formaturas do terceiro ano do Ensino Médio. Em nenhuma delas, no entanto, ele foi tão íntimo quanto desta vez. A turma de 2023 preferiu inovar e colou quatro mil post-its no carro de Sinastre para convidá-lo para ser o patrono. A formação acontece no dia 20 de dezembro. “Foi muita surpresa, porque eu não esperava. Já fui algumas vezes patrono e paraninfo, sempre tem alguma coisa criativa, mas, dessa vez, eles se superaram em todos os sentidos”. Morte de mulher após fugir de agressões Morreu, no dia 25 de junho, Renata Aparecida Lopes de Carvalho, de 54 anos, que caiu de uma altura de quase três metros ao tentar fugir das agressões do ex-marido, no conjunto habitacional João Rossi, na zona Sul de Ribeirão Preto (SP), na noite do dia 22. A vítima estava internada na Unidade de Emergência do Hospital das Clínicas (HC-UE) e, segundo informado no boletim de ocorrência, ela sofreu politrauma e trauma hepático. Segundo testemunhas, a mulher tentou escapar do ex-marido ao tentar passar para o andar de baixo no prédio onde morava pelo vão da escada, mas não conseguiu se segurar e caiu. Denúncia após acordar de coma Dara Cristina de Andrade Rossato sofreu graves queimaduras após ser atacada pelo marido em Franca, SP Arquivo pessoal O delegado Márcio Murari, da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Franca (SP), afirma que a denúncia da mulher que acordou do coma após ser internada em maio com graves queimaduras foi determinante para que a polícia pudesse pedir a prisão do companheiro dela à Justiça. Segundo a investigação, Dara Cristina de Andrade Rossato, de 27 anos, foi atacada dentro de casa pelo marido no dia 26 de maio após uma briga. Na época, o suspeito disse à polícia que uma mulher tinha se acidentado com álcool enquanto lavava roupas. O homem disse que estava no banheiro quando ouviu uma mulher gritando e tentou socorrê-la. Ele também disse na época que pediu ajuda aos vizinhos e que uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionada para fazer o resgate. Inconsciente, Dara foi encaminhada para a Santa Casa de Franca, mas foi internada para o Hospital das Clínicas (HC) em São Paulo (SP), onde estava sedada e intubada até o início desta semana em razão do quadro grave de saúde. “Pelo que apuramos no inquérito policial com oitivas de pais, familiares, vizinhos, e o mais importante, o vídeo gravado pela mãe dessa moça, a Dara, em que ela apesar da gravidade dos ferimentos que sofreu pelo corpo, aponta o rapaz, o seu companheiro, como autor dos fatos que culminaram nas graves lesões que ela sofreu. Ela apontou ele como a pessoa que teria tocado álcool e comido fogo no corpo dela”, diz Murari. QIAPN+: novas letras da sigla LGBT Bandeira LGBT Pixabay A sigla começou pequena e cercada por tabus. Até meados de 1990, a combinação GLS era usada para reunir gays, lésbicas e simpatizantes da causa homossexual. Anos mais tarde começou a mudar e se transformou em LGBT, dando visibilidade também aos bissexuais, transexuais e travestis. Logo veio o mais, símbolo matemático que já apontava o que estava por vir. E veio. Nos últimos anos, a busca pelo reconhecimento fez com que a nomenclatura crescesse e hoje ela ganha espaço com quase 10 letras: LGBTQIAPN+. Para a socióloga Stela Cristina de Godoi, da Faculdade de Ciências Sociais da PUC-Campinas, a transformação reflete as mudanças sociais e, principalmente, uma luta constante pela representatividade. Entenda aqui o que significa cada uma das letras. VÍDEOS: saiba tudo sobre Campinas e Região Veja mais notícias da região no g1 Campinas

Fonte G1

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