Vítima é uma mulher de 67 anos, que morreu em 15 de junho e residia na região Sudoeste da cidade, segundo a Secretaria de Saúde. Mulher de 67 anos é a 2ª morte por dengue em Campinas e 7ª da região neste ano A Prefeitura de Campinas (SP) confirmou nesta quarta-feira (21) a segunda morte por dengue na cidade em 2023. Além de dois óbitos, a metrópole acumula 8.982 casos confirmados da doença, segundo o boletim epidemiológico divulgado pela administração municipal. De acordo com a Secretaria de Saúde, a vítima é uma mulher de 67 anos, que morreu em 15 de junho em um hospital público da cidade. Ela era moradora da área de abrangência do Centro de Saúde Vista Alegre, na região Sudoeste de Campinas. LEIA TAMBÉM: Campinas ultrapassa 8 mil casos de dengue, mas começa a ter redução progressiva com frio; entenda “Como em todas as situações de casos confirmados da doença, as medidas preconizadas foram desencadeadas na região do Vista Alegre. Foram realizados controle de criadosuros, busca ativa de pessoas com sintomas e nebulização”, diz a prefeitura, em nota. O primeiro óbito pela doença neste ano ocorreu em 4 de março. No dia 12 de abril, o município declarou situação de epidemia de dengue e garantiu que a ajuda da população segue fundamental para o combate ao Aedes aegypti. Assim como dengue e zika, a chikungunya também é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti Sean Werle/INaturalist Cenário epidemiológico Conforme o balanço atualizado nesta quarta-feira, a região Noroeste de Campinas corresponde a 24,2% de todos os casos confirmados na cidade neste ano. Já na região Sudoeste, onde residia a vítima mais recente, concentrava-se o segundo maior número de pessoas hospitalizadas. Confira os casos por região: Noroeste – 2.174 Sudoeste – 2.070 (1 óbito) Norte – 1.806 Sul – 1.466 Leste – 1.462 (1 óbito) Ignorado – 4 A prefeitura também informou que as regiões de atendimento dos centros de saúde Satélite Íris I, Santos Dumont, Village, Itajaí, Floresta/Bassoli, Campina Grande, União de Bairros, Lisa, Rodália e Rossin são as que possuem maior incidência (infecções/100 mil habitantes) da doença. Sintomas e prevenção A dengue causa febre alta e repentina, dores no corpo, manchas vermelhas na pele, vômito e diarreia, que resultam em desidratação. Ao apresentar estes sintomas, o morador deve procurar uma das unidades de saúde da cidade para médico, segundo a Secretaria de Saúde. A administração municipal destaca que, em 2023, foram visitados 435.120 imóveis para orientação e retirada de criadosuros, enquanto outros 67.299 foram nebulizados. No entanto, é essencial que o cidadão faça a sua parte e ajude no combate à antecipação do mosquito. Veja algumas medidas de prevenção: Utilize telas de proteção com orifícios de, no máximo, 1,5 mm nas janelas de casa; Deixe as portas e janelas fechadas, principalmente nos períodos do nascer e do pôr do sol; Mantenha o terreno limpo e livre de materiais ou entulhos que possam ser criados; Tampe os tonéis e caixas d’água; Mantenha as calhas limpas; Deixe garrafas sempre viradas com a boca para baixo; Mantenha as lixeiras bem tampadas; Deixe ralos limpos e com aplicação de tela; Limpe semanalmente ou forneça pratos de vasos de plantas com areia; Limpe com ou escove os potes de água para animais; Limpe todos os acessórios de decoração que ficam fora de casa e evite o acúmulo de água em pneus e calhas; Coloque repelentes elétricos próximos às janelas – o uso é contraindicado para pessoas alérgicas; Velas ou difusores de essência de citronela também podem ser usados; Evite produtos de higiene com perfume, pois podem atrair insetos; Retire a água acumulada na área de serviço, atrás da máquina de lavar roupa. VÍDEOS: tudo sobre Campinas e região Veja mais notícias da região no g1 Campinas
Fonte G1