Menor beija-flor do Brasil encanta a cada clique; Ave endêmica do Brasil é “cobiçada” entre os observadores. Ave mede 6,8 cm e pesa 3 gramas. O topetinho-vermelho é o menor beija-flor da fauna brasileira. Rui Randi O topetinho-vermelho (Lophornis magnificus), também conhecido como beija-flor-magnífico, é o menor beija-flor do Brasil e uma espécie muito cobiçada entre os observadores de aves. Registros feitos pelo fotógrafo Rui Randi, na cidade de Monte Alegre do Sul (SP) mostram a ave na natureza, algo que surpreende, já que o animal não é facilmente fotografado na mata, por ser muito pequeno. Rui celebrou os registros com postagens nas redes sociais. “Estava esperando desde o ano passado a chegada dele na cidade”, comenta o observador de aves. Aguardava-se tanto que o fotógrafo pediu que o proprietário da pousada onde ave aparece o avisasse assim que o visitante chegasse. “Ele me ligou na sexta e no sábado eu estava lá para observá-lo”, conta. O topetinho-vermelho mede 6,8 cm e pesa cerca de 3g. Rui Randi Segundo Rui, na região de Campinas a espécie é observada sempre entre os meses de abril e junho. “Os registros do WikiAves são quase todos de Monte Alegre do Sul-SP, mas também existem registros dessa espécie na cidade de Itu (SP)”, detalha Rui. A espécie mede 6,8 cm e pesa cerca de 3 gramas. Por causa deste pequeno porte, ao voar, produz um ruído por conta das vibrações das asas, semelhante ao das abelhas mamangavas. O macho apresenta um topete vermelho e um bonito leque de penas de cada lado do pescoço de cor branca, que terminam em uma faixa verde que passa ao negro na ponta. A fêmea não tem o topete. Tem a garganta branca, o bico menos vermelho e a barriga branca. Apenas o macho da espécie possui o topetinho vermelho. Rui Randi O voo nupcial do topetinho-vermelho é um espetáculo na natureza. O macho eriça o topete e expande os tufos laterais do pescoço enquanto cercam a fêmea em pleno voo. Em dado momento, o pretendente faz uma manobra acrobática para o alto e volta, repentinamente. Os beijos-flores têm asas que batem cerca de 90 vezes por segundo, e mais de 1200 impulsos cardíacos por minuto, o que os torna dependentes de uma dieta altamente calórica. MENORES BEIJA-FLORES Outros beija-flores também se entrelaçam no ranking quando o assunto é tamanho. Apesar do topetinho-vermelho ser o menor entre os nativos do Brasil, conheça os que ocupam as outras posições. Rabo-branco-rubro O beija-flor rabo-branco-rubro mede 8,6 cm e pesa cerca de 2,2 g. Admilson Gomes/VC no TG A ave mede 8,6 cm e pesa cerca de 2,2 gramas, sendo inclusive, mais leve que o topetinho-vermelho. Um dos menores beija-flores brasileiros se alimenta principalmente de néctar das flores, mas vem também pequenos artrópodes. É encontrado das Guianas e Venezuela à Bolívia e Brasil até São Paulo. Vive no estrato inferior das florestas tropicais e em áreas semiabertas adjacentes, capoeiras, jardins e quintais, passando facilmente despercebido. Voa a baixa altura com um zumbido agudo semelhante ao de uma grande abelha. Estrelinha-ametista O estrelinha-ametista macho mede cerca de 8,6 cm e fêmea ainda menor, atingindo 7,5 cm. Rudimar Narciso Cipriani O estrelinha-ametista, considerado um dos menores beija-flores da fauna brasileira, ocorre no Nordeste, Sudeste e Sul do Brasil e também em países vizinhos como nas Guianas, Venezuela, Paraguai e Argentina. O macho mede cerca de 8,6 cm e a fêmea ainda menor, atingindo 7,5 cm. A espécie se destaca por um tom vermelho-rosado-ametista na região da garganta e pescoço. O macho tem a barriga branca e a cauda bifurcada, já a fêmea tem a garganta manchada, barriga também branca e cauda curta, porém não é bifurcada. Beija-flor-abelha O beijo-flor-abelha, endêmico de Cuba, é a menor ave do mundo, medindo 5,6 cm e pesando apenas 1,6 g. Vladimir Mirabal Endêmica da ilha caribenha de Cuba, o beija-flor-abelha é a menor avenida do mundo, podendo meditar 5,6 centímetros e pesando apenas 1,6 gramas, o que equivale a pouco mais da metade do peso de uma moeda de um centavo. Habita florestas, jardins, vales e pântanos e se alimenta tanto de néctar como também de pequenos insetos e aranhas. O macho é menor e possui uma plumagem azul-metálica nas asas, com detalhes vermelhos no pescoço. Já a fêmea tem tons de verde azulado na parte superior e é branca na parte inferior. *Texto sob supervisão de Lizzy Arruda
Fonte G1