O que se sabe e o que falta saber sobre o assassinato do oficial da Aeronáutica, em Campinas

Campinas e Região



O crime aconteceu há 15 dias e nenhum suspeito foi identificado ou preso. Polícia apura o caso como latrocínio e acredita que escolha da vítima para roubo, até o momento, foi aleatório. Perícia no carro onde estava militar da Aeronáutica assassinado Reprodução/EPTV O assassinato do oficial da Aeronáutica Ricardo Mendes de Sena completou 15 dias nesta terça-feira (22) sem que nenhum suspeito tenha sido identificado ou preso. O crime foi na Rodovia Miguel Melhado Campos (SP-324) quando uma vítima foi levada por um veículo de transporte executivo de Louveira (SP) ao Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), de onde viajaria até Brasília (DF). O crime ocorreu em 7 de novembro e inicialmente é tratado como latrocínio, uma vez que um celular e uma maleta da vítima foram levados. A apuração é feita pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG), que busca testemunhas, informações e imagens para tentar encontrar respostas. Veja abaixo detalhes. Clique nas perguntas abaixo: Quem é a vítima? Por que a vítima estava a caminho de Viracopos? O oficial da Aeronáutica conhecia o motorista? Quantos criminosos participaram? O que o motorista contratado pela vítima relatou? Qual a principal hipótese para explicar o crime? O que a Polícia Civil busca para achar respostas? O que diz a FAB? 1. Quem é a vítima? O oficial da Aeronáutica Ricardo Mendes de Sena, de 48 anos, nasceu em Salvador (BA), onde também foi sepultado. Ele foi aluno da Escola de Música da Universidade Federal da Bahia (EMUS Ufba) e durante a trajetória se apresentou com artistas como Carlinhos Brown. O militar que integrava o efetivo da Base Aérea de Brasília (DF). Em entrevista à TV Bahia, a viúva Sandra Félix relatou que o marido estava no estado de São Paulo para participar de um curso. “A música era a vida dele. Ele dava aulas para pessoas da Inglaterra e até do Japão, acordava de madrugada para ensinar”, conto. LEIA MAIS Vítima pediu para o motorista mudar o trajeto até Viracopos para tentar economizar, diz a polícia Polícia vigia sigilo em apuração de latrocínio em Campinas, diz SSP Aniquilou parte da minha vida’, diz esposa da vítima Polícia busca imagens entre Louveira e Campinas de trajeto feito por oficial Polícia ouve o motorista da vítima e tenta achar mais testemunhas do assassinato Voltar ao início da reportagem 2. Por que a vítima estava a caminho de Viracopos? Sena viajaria para Brasília (DF), onde morava há dois anos. Ele estava em Louveira e contratou o motorista de transporte executivo para levá-lo ao terminal aeroportuário em Campinas (SP). Uma viúva também explicou que ela e uma dos três filhos do casal viajariam para a capital federal com objetivo de encontrá-lo. No dia anterior ao crime, o casal fez planos para o dia em que a família estaria junta. “Eu estava arrumando as malas para encontrar com ele e vi as ligações. Quando retornei, uma outra pessoa atendeu. Campinas”, contorno. Voltar ao início da reportagem 3. O oficial da Aeronáutica conhecia o motorista? Segundo a Polícia Civil, a condução do motorista foi aleatório, uma vez que ele e a vítima não se comunicou. O condutor ficou ferido de raspão no rosto e foi até a base da corporação no aeroporto pedir ajuda. Já Sena foi atingido na cabeça, não resistiu às lesões e o óbito ocorreu no local. Voltar ao início da reportagem 4. Quantos criminosos participaram? O número de participantes no crime é incerto e até a última publicação desta reportagem nenhum suspeito foi identificado ou preso. De acordo com a polícia, porém, foi identificado que uma van teria obrigado o veículo onde estava a vítima a diminuir a velocidade para ser alvo de pelo menos seis tiros. Os criminosos desceram do carro e levaram uma maleta e o celular do oficial após o assassinato. Uma perícia foi feita no local e no carro, conduzida posteriormente ao pátio da PM e liberada para a família. Voltar ao início da reportagem Ricardo Mendes de Sena era oficial da Aeronáutica Arquivo pessoal 5. O que o motorista contratado pela vítima relatou? O relato do condutor foi insuficiente para permitir a identificação de possíveis suspeitos, informou a Polícia Civil. Além disso, durante depoimento, o motorista afirmou que a vítima solicitou uma mudança de trajeto para tentar economizar e, com isso, ele trocou um trecho que seria da Rodovia dos Bandeirantes (SP-348) pela Rodovia Miguel Melhado (SP-324) para ir ao aeroporto em Campinas. Voltar ao início da reportagem 6. Qual a principal hipótese para explicar o crime? Para a investigação, a hipótese principal sobre o assassinato é de que o caso tenha ocorrido de “forma aleatória” e que o veículo tenha chamado a atenção dos suspeitos na região, uma vez que não há sugestões de outras possibilidades de motivação do crime, incluindo eventuais premeditação. Voltar ao inicio da reportagem 7. O que a Polícia Civil busca para achar respostas? Com uma série de perguntas sem respostas, a polícia tenta encontrar “testemunhas oculares” que possam contribuir com informações relevantes sobre o assassinato e, com isso, tentar identificar suspeitos. Além disso, a Delegacia de Investigações Gerais (DIG) busca imagens gravadas no percurso feito pela vítima entre Louveira (SP) e Campinas (SP) e aguarda resultados de laudos periciais. Voltar ao início da reportagem 8. O que diz a FAB? Em nota, a Força Aérea Brasileira lamentou a morte do oficial. “A instituição expressa suas condolências e presta todo apoio à família do militar nesse momento de pesar. A FAB acompanha a elucidação dos fatos e colabora com o questionamento do ocorrido”, diz o texto da assessoria. Voltar ao início da reportagem VÍDEOS: tudo sobre Campinas e região Veja mais notícias da região no g1 Campinas

Fonte G1

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