Justiça condena homem que fingia ser verdureiro para levar maconha a clientes de luxo em Hortolândia

Campinas e Região



Caminhonete usado pelo réu para o crime estava em nome da filha, assim como a conta que recebia altas quantias em dinheiro. Ele foi condenado a 8 anos de prisão, mas pode seguir a sentença. Prédio do Fórum de Hortolândia (SP) Prefeitura de Hortolândia A Justiça de Hortolândia (SP) condenou a oito anos de prisão um homem que fingia ser verdureiro para vender maconha a clientes de alta renda na cidade. De acordo com os autos, o réu negociava porções maiores da droga para usuários que não freqüentavam as “bocas de fumo”. Cabe recurso. A decisão foi proferida no último dia 3 e publicada nesta quarta (12). Segundo o processo que tramitou e foi julgado na 1ª Vara Criminal de Hortolândia, a investigação iniciou que a venda de verduras e legumes com um caminhonete funcionava apenas como um disfarce para a prática do crime. O réu chegou inclusive a se registrar como microempreendedor individual (MEI) em 2014, com capital estimado em R$ 2,5 mil. Foi identificado que o veículo estava registrado no nome da filha do acusado, assim como a conta bancária que ele utilizava, e que tinha movimentações estimadas em R$ 100 mil – bem acima do limite para uma MEI, e incompatível com a atividade que dizia exercer . Em julgamento, o falso verdureiro alegou que as drogas eram para uso pessoal mas, de acordo com o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), ele não conseguiu explicar o motivo de fazer depósitos de altos valores na conta da filha e não em conta própria, e nem explicouu a origem desse dinheiro. O juiz André Forato Anhê fixou a pena em oito anos e quatro meses de reclusão em regime fechado, sem direito que o réu recorra em liberdade, além do pagamento de 832 dias-multa. VÍDEOS: Tudo sobre Campinas e região Veja mais notícias da região no g1 Campinas

Fonte G1

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