Funcionário de parque onde professora morreu após descer de tobogã afirma que dispositivo de segurança não funcionou, diz polícia

Campinas e Região



Luciana Cerri, de 42 anos, e o filho, de sete anos, conseguiram ser arremessados ​​do tobogã e bateram em um grau de proteção. Mulher morre em acidente no tobogã no parque de diversões Ski Mountain, em São Roque (SP) O funcionário do parque de diversões onde uma professora morreu, após descer de tobogã, em São Roque (SP), afirmou, em depoimento à Polícia Civil, que o dispositivo de segurança não funcionou. O acidente ocorreu no último sábado (8). A Polícia Civil instaurou um inquérito por morte suspeita e homicídio culposo e começou a ouvir testemunhas e funcionários do Ski Park. Ao menos dez pessoas devem prestar depoimento ao longo da investigação, entre funcionários, pais e representantes da empresa. A vítima, Luciana Cerri, de 42 anos, descia o brinquedo junto do filho, de sete anos. Segundo uma testemunha, os dois foram arremessados ​​e bateram em um grau de proteção. Luciana Cerri morreu no último sábado (8), após decer em tobogã no parque de São Roque Arquivo Pessoal/Willian Silva/Imagem cedida Dois funcionários do Ski Park foram ouvidos pela Polícia Civil. Conforme apurado pela TV TEM, um deles estava na parte final do tobogã e teria visto o acidente. Ele explicou à polícia que no final do brinquedo existe uma rampa, que funciona como um dispositivo de segurança para a pessoa diminuir a velocidade e parar no fim do tobogã. Segundo esse funcionário, esse dispositivo de segurança não funcionou. O funcionário ainda afirmou que a mãe e o filho foram arremessados ​​para um grau de proteção, que fica a cerca de dois metros ao lado do tobogã. LEIA TAMBÉM O que se sabe e o que falta esclarecer sobre acidente em parque de diversões Professora que morreu no tobogã escapou ilesa de acidente de carro há menos de um ano Veja imagens aéreas do parque de diversões onde mulher morreu após descer no tobogã Polícia Civil deve ouvir testemunhas nos próximos dias do acidente que matou professora A Polícia Civil pediu uma perícia ao Instituto de Criminalística de Sorocaba (SP), na parte de engenharia, para entender a velocidade que uma pessoa pode chegar ao descer no tobogã e se o brinquedo teria algum irregularidade. Na última nota divulgada pelo Ski Park, no fim de semana, a empresa lamentou o ocorrido e informou que está à disposição da família e das autoridades. Tobogã onde mulher morreu fica ao lado da pista de esqui, em São Roque William Silva/Imagens cedidas ‘Cena horrível’ A moradora de Jundiaí (SP) Janine Janeri conto que estava no Ski Park, perto do teleférico, quando viu a mulher descer o tobogã com o filho no colo, e os dois baterem em um grau de proteção. “Ela passou pela lombadinha do tobogã, só que a velocidade estava muito alta. Eles voaram e bateram em uma estrutura de ferro que tem entre o tobogã e o teleférico. Foi um barulho horrível, uma cena horrorosa”, relata. Janine conto à TV TEM que o garoto chegou a caminhar em direção a ela, mesmo ferido. “Fui correndo, olhei para ele, e ele me abraçou e disse: ‘e agora? O que vai acontecer? Eu vou levar pontos?’. Ele estava com o rostinho todo machucado, todo desfigurado”, diz. Turista que ajudou a socorrer criança em acidente com tobogã que matou mulher lembra momento Arquivo pessoal VÍDEOS: assista às reportagens da TV TEM Veja mais notícias da região no g1 Sorocaba e Jundiaí

Fonte G1

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