Justiça concede liberdade a suspeitos de manter cães em maus-tratos e forçá-los a cruzar para vender filhotes em Mogi Guaçu

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Por outro lado, o juiz estabeleceu em audiência de custódia medidas cautelares contra o homem. Os 22 animais foram acolhidos por uma ONG. Cachorros estavam com ferimentos e em local insalubre em Mogi Guaçu Polícia Militar Ambiental/Divulgação A Justiça concedeu na tarde desta segunda-feira (3) liberdade provisória ao suspeito de manter 22 cachorros em situação de maus-tratos em Mogi Guaçu (SP). Além de deixar os animais em condições precárias em uma casa em construção, o homem também teria forçado eles a cruzarem para vender os filhotes. Em audiência de custódia, o juiz Paulo Rogério Malvezzi, no entanto, estabeleceu que a liberdade seja mediante três medidas cautelares. São elas: Comunicar ao juízo eventual mudança de endereço; compareceu a todos os atos processuais; proteção de criação/guarda de outros animais. LEIA TAMBÉM Cães resgatados em maus-tratos eram forçados a cruzar para que filhotes fossem vendidos em Mogi Guaçu, diz ONG Para justificar a concessão da liberdade, Malvezzi considerou que o suspeito não tem outras condenações, que o crime foi “sem emprego de violência ou grave ameaça” e que “nada indica que a conduta tenha desbordado à normalidade do tipo penal, ou ao nível comum de reprovabilidade”. Além de ser preso em flagrante, o homem também recebeu uma multa de R$ 66 mil. Um dos 22 cães resgatados de situação de maus-tratos em Mogi Guaçu Reprodução/EPTV Cães forçados a cruzar Os cachorros resgatados pela Polícia Militar Ambiental em situação de maus-tratos em Mogi Guaçu, no domingo (2), foram forçados a cruzar pelo responsável pela casa onde os animais foram encontrados, no bairro Jardim Canaã. A informação é da Organização Não Governamental (ONG) que acolheu os 22 cães. Segundo a ONG, o homem forçava que os animais acasalassem para vender os filhotes na região de Mogi Guaçu. O responsável pela entidade informou que um dos animais chegou a sofrer lesões após ser colocado para cruzar. Segundo César Guerreiro, os animais eram vendidos por meio das redes sociais. Bulldogs, pugs e o spitz alemão, raça que chega a ser vendida por R$ 10 mil na internet. “Essa mãe estava terminando o trabalho de parte desses animais quando [a gente] iniciado o trabalho de alimentação e resgate”, afirmou o voluntário Benedito Costa Júnior. Resgate Os 22 cachorros resgatados, sendo três recém-nascidos, estavam dentro de uma casa em construção no bairro Jardim Canaã e o responsável pelo local foi preso em flagrante. denúncia e foram até o local para verificar. Segundo a corporação, os animais estavam em um ambiente insalubre, em espaço inadequado e algumas apresentavam lesões pelo corpo e cabeça, além de ter pouca comida no local e não ter água limpa. no local chegou a fazer um laudo para atestar as condições de maus-tratos. Diante disso, o responsável pelo local foi levado para uma cadeia em Itapira (SP), onde ficou preso por maus-tratos. Animais foram encontrados em casa em construção em Mogi Guaçu Polícia Militar Ambiental/Divulgação Cachorros foram resgatados em Mogi Guaçu e levados para a ONG Polícia Militar Ambiental/Divulgação Local em que cachorros estavam em Mogi Guaçu era insalubre, segundo a Polícia Militar Ambiental/Divulgação VÍDEOS: Tudo sobre Campinas e região Veja mais notícias da região no g1 Campinas

Fonte G1

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