Em 3 meses, Campinas registra 55% mais infectados pela doença ‘mão-pé-boca’ do que em 2022 inteiro

Campinas e Região



Apenas de janeiro a março deste ano, foram 467 pessoas contaminadas, contra 300 em todo o ano passado. Entenda as formas de transmissão, quais são os sintomas e como é feito o tratamento. Campinas registra explosão de casos da síndrome ‘mão-pé-boca’ Campinas (SP) vive neste ano uma explosão de casos da doença “mão-pé-boca”. Dados da Secretaria Municipal de Saúde apontam que, apenas de janeiro a março, a metrópole já registrou 55% mais pessoas infectadas do que em todo o ano passado. Clique aqui e veja abaixo as formas de transmissão, quais são os sintomas e como é feito o tratamento. De acordo com o balanço, em 2022, foram 300 envolvidos em 59 surtos em creches e escolas da metrópole. Nos três primeiros meses de 2023, por sua vez, 467 pessoas já contraíram a doença em 101 surtos. Do total de infectados neste ano, 415 contraíram a doença em março. LEIA TAMBÉM Escola em Hortolândia tem 57 casos confirmados e suspeitos da doença ‘mão-pé-boca’ e aulas são suspensas Em relação apenas aos três primeiros meses do ano passado, quando foram 95 casos, o aumento é ainda mais expressivo: 391%. Veja no gráfico: Coordenadora da Vigilância Epidemiológica de Campinas, Daiane Morato aponta que o fato de as pessoas deixarem de usar máscara após os períodos mais críticos da pandemia de Covid-19 pode ter influenciado no aumento de casos de “mão-pé-boca” . Além disso, ela destacou a importância de as escolas fortalecerem as medidas de prevenção e notificarem a Secretaria de Saúde. “A gente precisa entender que se trata de uma transmissão pessoa a pessoa, através do contato, da tosse, da fala, do espirro de uma pessoa doente. Tratando-se de crianças, a gente precisa que as escolas reforcem as medidas de prevenção” , diz. Síndrome ‘mão-pé-boca’ é contagiosa Prefeitura de Cuiabá Síndrome ‘mão-pé-boca’ Transmissão O vírus da síndrome é altamente transmissível por contato com secreções das vias respiratórias ao tossir, espirrar e falar; secreções das feridas das mãos ou dos pés; e pelo contato com fezes dos pacientes infectados. Atinge, principalmente, crianças com menos de 5 anos. Sintomas Os sintomas costumam ter duração de sete a dez dias. Os principais são: Febre alta nos dias que antecedem o acidente das lesões; Aparecimento, na boca, amígdalas e faringe, de manchas vermelhas com derrotas no centro que podem evoluir para ulcerações muito dolorosas; Erupção de pequenas bolhas que, em geral, surgem nas palmas das mãos e plantas dos pés, mas podem ocorrer também nas nádegas e na região genital; Mal-estar, falta de apetite, vômitos e diarreia; Por causa das lesões na boca e dor de garganta, podem surgir dificuldades para engolir e muita salivação. Prevenção e tratamento Não há vacina para proteger contra o vírus que causa a síndrome “mão-pé-boca”. Por isso, é recomendado adotar medidas adotadas de higiene pessoal e do ambiente, além do isolamento social dos doentes. As lesões orais podem dificultar a deglutição. Por isso, é preciso cuidar da hidratação das crianças. Para prevenir o adoecimento e interromper as cadeias de transmissão em ambientes escolares, as medidas abaixo devem ser adotadas: Lavar as mãos frequentemente com água e sabão, especialmente depois de trocar fraldas e usar o banheiro; Promova a limpeza e permitido (com álcool a 70% ou mistura de água e água sanitária) de superfícies frequentemente tocadas e itens sujos, incluindo brinquedos; Evite contato próximo, como beijar, abraçar ou compartilhar utensílios, copos e alimentos. Doença ‘mão-pé-boca’ causa manchas vermelhas nos pés, boca e mãos Reprodução/NSC TV VÍDEOS: Tudo sobre Campinas e região Veja mais notícias da região no g1 Campinas

Fonte G1

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