Infecção que causa gastroenterite em 21 pessoas, entre recém-nascidos e adultos. Hospital afirma que tomou todas as medidas para conter o surto. Área da Maternidade de Campinas Jonatan Morel / EPTV A Secretaria de Saúde de Campinas (SP) concluiu, através de um laudo, que o surto de gastroenterite na UCI e UTI neonatal do Hospital Maternidade ocorreu após a contaminação por uma bactéria no lactário da unidade. Dois bebês morreram em decorrência de complicações de diarreia. De acordo com o documento, 21 pessoas, entre recém-nascidos e adultos, foram acometidas pelo surto causado por bactéria de transmissão fecal-oral. Até a publicação desta reportagem, a prefeitura não havia divulgado qual é essa bactéria. O laudo também provocou que a terceira morte de um bebê confirmada no hospital após o surto não tem relação com a contaminação, e sim à complexidade da prematuridade. O surto aconteceu entre os dias 6 e 9 de fevereiro. Em nota, a diretoria da Maternidade reforçou que tomaram todas as medidas para a contenção do surto de gastroenterite e que não houve nenhum caso novo desde 9 de fevereiro. As mortes e leitos interditados Em 23 de fevereiro, a prefeitura interditou 20 leitos da UTI neonatal do Hospital Maternidade de Campinas por falta de médicos e outros profissionais; Seis dias antes da interdição na UTI, o hospital notificou um surto de gastroenterite na UCI Neonatal, e dois bebês entre os acometidos morreram; por conta da situação, o Devisa também proibiu novas internações no local com surto e determinou a implantação de um Plano de Contingência para o enfrentamento da doença; Em 8 de março, depois de receber aval da Secretaria Municipal de Saúde, a Maternidade reabriu 10 dos 20 leitos; os 10 leitos restantes continuam interditados. VÍDEOS: Tudo sobre Campinas e região Veja mais notícias da região no g1 Campinas
Fonte G1