Alibaba está se dividindo em seis para se preparar para IPOs

Tecnologia


O Alibaba Group planeja dividir seus negócios em seis unidades principais, abrangendo desde o comércio eletrônico até a nuvem, na maior reestruturação de seus 24 anos de história.

Cinco das unidades de negócios explorarão captação de recursos ou ofertas públicas iniciais, informou a empresa na terça-feira.

As seis unidades são Cloud Intelligence Group, Taobao Tmall Commerce Group, Local Services Group, Cainiao Smart Logistics Group, Global Digital Commerce Group e Digital Media and Entertainment Group, disse em um comunicado.

Cada um será gerenciado por seu próprio CEO e conselho de administração.

Daniel Zhang continuará a servir como presidente e CEO do Grupo Alibaba

(BABA)
que seguirá um modelo de gestão de holding e atuará simultaneamente como CEO do Cloud Intelligence Group.

Cada grupo empresarial manterá a flexibilidade para levantar capital externo e buscar uma oferta pública inicial, disse, com exceção do Taobao Tmall Commerce Group, que administra seus negócios de comércio eletrônico na China e continuará sendo uma unidade de propriedade integral do Alibaba Group.

As ações da Alibaba listadas nos Estados Unidos subiram até 8% após a notícia.

“A intenção original e o propósito fundamental desta reforma é tornar nossa organização mais ágil, encurtar os vínculos de tomada de decisão e responder mais rapidamente”, disse Zhang em uma carta à equipe vista pela Reuters.

Cada grupo empresarial, disse ele, teve que enfrentar ativamente as rápidas mudanças no mercado e cada funcionário do Alibaba teve que “voltar à mentalidade de um empreendedor”.

Ele também disse que a empresa “iluminaria e reduziria” suas funções de middle e back office, mas não detalhou cortes de empregos.

A notícia da reestruturação chega um dia depois que o fundador do Alibaba, Jack Ma, foi flagrado em uma escola primária em Hangzhou, marcando sua primeira aparição pública na China continental em mais de um ano.

Ma deixou a China no final de 2021, no momento em que as autoridades lançaram uma repressão regulatória ao setor de tecnologia do país.

A estada de Ma no exterior passou a simbolizar uma reversão da sorte do setor privado da China, depois que seu império e a indústria de tecnologia foram alvos da repressão regulatória de Pequim.

“Parece uma coincidência que isso esteja acontecendo no momento em que Ma parece confortável em retornar. Para mim, sugere algo que o Alibaba queria fazer há algum tempo, mas estava esperando a oportunidade de fazê-lo”, disse Stuart Cole, macroeconomista-chefe da corretora Equiti Capital.

A reestruturação “injeta um elemento de flexibilidade e adaptabilidade na empresa, que atualmente é uma espécie de gigante”, acrescentou.

Fonte CNN

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