Você já ouviu falar dos ‘Disney Adults’, mas esse é um novo nível de dedicação! Na semana passada, o norte-americano Jeff Reitz entrou para o Guinness World Records como a pessoa que realizou o maior número de visitas consecutivas à Disneyland de toda a história.
A saga começou em 1º de janeiro de 2012 e só terminou em 13 de março de 2020, quando Reitz visitou o parque de diversões de Walt Disney na Califórnia pela última vez, um dia antes do local fechar devido à pandemia da Covid-19. No entanto, o Guinness World Record eternizou o feito de Reitz somente em 2023.
Cerca de duas semanas atrás, ele ficou emocionado quando a instituição entrou em contato para perguntar sobre suas memórias favoritas da Disney. Em 21 de fevereiro, o Guinness solidificou os esforços de Reitz em seu livro de recordes e invejou um certificado a ele.
O hábito começou como uma forma de “autocuidado”, já que Jeff visitava o parque para se divertir e lidar com o estresse do dia a dia. No 2995º dia consecutivo, ele fez uma transmissão ao vivo, quando permitia o local. “Bem, pessoal, é isso”, disse ele a seus seguidores do Instagram, em tom de tristeza.
Nas imagens, é possível vê-lo saboreando seus momentos finais em frente ao jardim do Mickey Mouse. Reitz foi o último convidado a deixar o parque e um grupo de fãs, que acompanhou a jornada dele, o aplaudiu. Ele então se emocionou ao observar as seguranças trancando os enfrentar diante da pandemia.
Reitz confessou que pretendia visitar o parque por pelo menos 3000 dias consecutivos, mas quando a Disney anunciou o fechamento, ele sentiu como se estivesse ouvindo algo. “Obrigado a todos que me pararam e disseram olá, tiraram fotos e compartilharam memórias comigo. E obrigado a todos os membros do elenco e personagens que apenas ajudaram a aumentar a magia. É um final agridoce”, lamentou.
Histórico e motivo das visitas
Tudo começou em dezembro de 2011, quando Jeff foi apresentado com um passe anual e, cerca de uma semana depois, visitou a Disneylândia para comemorar o início do novo ano. “Era um ano bissexto, por isso aproveitamos o dia extra que nossos passes anuais concediam”brincou ele, em conversa com o The Washington Post.
Desempregado na época, ele gostou da ideia de visitar o mundo do Mickey todos os 366 dias daquele ano e foi exatamente o que fez, compartilhando a experiência nas redes sociais. “Uma vez que eu estava dentro do parque, qualquer coisa podia acontecer”, afirmou. Atualmente, o passe anual custa de U$ 399 a U$ 1399 (cerca de 2 a 7 mil reais).
Depois de ir ao parque todos os dias por sete meses, seus familiares começaram a questioná-lo sobre um registro possível. Reitz disse que não conseguiu encontrar informações de um registro de visitas a parques de diversões e deixou a história pra lá. Mesmo assim, ele garantiu que amava a rotina. “Era como ir à academia ou ir para um happy hour depois do trabalho. Eu me divertia com os amigos e me recarregava antes de ir para casa”, contorno.
Quando começou a trabalhar em Long Beach, em setembro de 2012, o norte-americano passou a dirigir cerca de 30 milhas diariamente até o local. Ele disse que costumava ficar de três a cinco horas e saía somente quando o show de fogos começava. Em dias movimentados, ele caminhava pelo parque por pelo menos uma hora.
Ao longo dos anos, Reitz guardou seus tickets de estacionamento e manteve uma planilha de suas visitas. Ele também se tornou conhecido entre os frequentadores do parque, especialmente por usar um chapéu com um desenho do Mickey. “Nos últimos anos, algumas pessoas até pediram meu autógrafo e posaram para fotos comigo”lembrou.
Com o bloqueio em vigor na Califórnia, Reitz foi forçado a encerrar as visitas e, apesar de não retornar ao local desde 2020, sua saga ficou marcada para sempre. “Não era apenas uma questão de bater um disco. Eu estava fazendo isso porque estava me divertindo e gostando de estar lá. Eu não tinha planos de fazer algo assim”, confessou.
Após ter sido consagrado pelo Guinness, Jeff disse que pretende retornar à Disneyland para posar com seu certificado em diferentes pontos do parque. Além disso, há uma atração que ele ainda não experimentou, o 21 Royal, um jantar privado em um restaurante no estilo de Nova Orleans. “Seria legal ter a oportunidade de fazer isso”, concluído.
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