Em 2022, as equipes não conseguiram acessar 47% dos imóveis visitados. Metrópole comunicou risco de ‘explosão da doença’. Acesso difícil a residências dificultadas combate à dengue em Campinas Campinas (SP) registrou em 2022 aumento no índice de moradores que se recusaram a receber os agentes de saúde para vistoriar possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, nos imóveis. No fim de janeiro, a metrópole comunicou risco de “explosão da dengue” após verificar que o percentual de amostragem coletadas no município com larvas do mosquito subiu de 39% para 90% entre outubro de 2022 e janeiro deste ano. Além disso, no primeiro mês do ano passado, o índice era de 61%. De acordo com o levantamento obtido pela EPTV, afiliada da TV Globo, os agentes foram a 915.381 residências em 2021, e em 419.912 (45%) não conseguiram fazer a vistoria, seja por recusa do morador ou por não haver alguém no local. O Já em 2022, as equipes não conseguiram acessar 587.827 dos 1.241.115 imóveis, o que dá um índice de 47%. Recusas prejudicam os trabalhos Fausto Marinho, coordenador do programa de arboviroses de Campinas, explica que basta uma casa não visitada para prejudicar os trabalhos de prevenção em todas as demais da mesma rua ou bairro. “Porque nessa casa em específico pode ter uma grande quantidade de criadosuros, e, de repente, o munícipe não tem o olhar para isso. Ir um agente lá para orientar e mostrar o que tem que ser feito é de suma importância para que a gente conseguir interromper o ciclo de vida do mosquito e diminuir a quantidade de mosquitos que podem estar transmitindo a doença”, diz. Agentes da dengue enfrentam dificuldades para visitar casas em Campinas Reprodução/EPTV VÍDEOS: tudo sobre Campinas e região Veja mais notícias da região no g1 Campinas
Fonte G1