Covid-19: após SP proibir passaporte vacinal, Unicamp diz que irá ‘alterar’ regra, mas reforça recomendação do imunizante

Campinas e Região



A Universidade, no entanto, não informou quais serão as alterações nas normas de imunização. Exigência começou em 2021, e estudantes chegaram a ser desligados. Alunos da Unicamp na fila do bandejão Giuliano Tamura/EPTV Após o Governo de São Paulo publicar uma lei que proíbe o passaporte da vacina contra a Covid-19, a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) disse, nesta quarta-feira (15), que irão “alterar” as regras que exigirão o comprovante para alunos e servidores. A norma começou em 2021, e os estudantes chegaram a ser desligados no período por descumprimento (relembre abaixo). Apesar de confirmar que haverá mudanças, a Unicamp não informou quais serão as mudanças. “Tendo em vista a promulgação da Lei estadual que ‘dispõe sobre a retenção da exigência de apresentação do cartão de vacinação contra a Covid-19 para acesso a locais públicos ou privados no Estado e dá outras providências’, serão alteradas pela Universidade as provisões que estavam a comprovação da vacina por parte do corpo discente e dos servidores”, diz nota. Por outro lado, a universidade reforçou a recomendação para que todos da comunidade mantenham a vacinação atualizada. “O Comitê Científico de Contingenciamento do Coronavírus da Unicamp enfatiza e recomenda a toda a sua comunidade de alunos e servidores o rigoroso cronograma de vacinação contra a Covid-19 e a continuidade de inserção dos dados vacinais nos sistemas de registro”, destacou o comunicado . Também nesta quarta-feira, a Secretaria de Saúde de Campinas confirmou ao g1 que a exigência do comprovante de vacinação contra a Covid-19 deixou de ser algo facultativo a estabelecimentos Desde novembro de 2021, a Prefeitura de Campinas manteve a orientação de que a apresentação de de vacinação e/ou exame negativo de Covid-19 ficaria a carga dos estabelecimentos. Nesta quarta, decidi que vai seguir o que implementou o estado. O texto do Diário Oficial de SP desta quarta define que “fica proibido exigir a vacinação contra a Covid-19 para acesso a locais públicos ou privados”, mas estabelece que não haverá punições para quem desrespeitar a norma. Alunos desligados por falta de vacina Em 6 de outubro do ano passado, a Unicamp confirmou ter desligado 1.311 alunos que não demonstraram o comprovante da vacina contra a Covid-19. Segundo a universidade, as matrículas passaram em fevereiro e foram abril, e mesmo assim parte até dos estudantes não entregaram a comprovação da imunização. As aulas em março, e em fevereiro 9,1% dos alunos ainda estavam com a pendência. Do total, 73,68% dos desligados são da faculdade, incluindo quem foi aprovado no Vestibular 2022 e também não cumpriu a medida. Total de alunos desligados no início do ano letivo: Graduação/Tecnologia: 966 Lato Sensu: 8 Stricto Sensu: 337 Já no dia seguinte, a Pró-Reitoria de Graduação emitida nota em que afirma ter disponibilizado vagas geradas pelos desligamentos de alunos que não comprovaram imunização contra Covid-19 para o processo seletivo de vagas remanescentes. A Pró-reitoria defendeu, ainda, que os desligamentos não podem ser considerados expulsões de alunos porque foram seguidos conforme as normas adotadas pelas instâncias representantes da universidade, “das quais participantes servidores docentes e técnicos-administrativos e estudantes”. Obrigatoriedade também valia para funcionários A obrigatoriedade do comprovante vacinal foi divulgada pela Unicamp no fim de 2021, e também valia para servidores e funcionários. A universidade informou que os alunos e servidores que não puderam ser vacinados por motivos de saúde apresentavam atestado médico. Ao todo, a universidade tem cerca de 35 mil alunos matriculados na graduação e na pós-graduação, além de 1.934 docentes e 6.489 funcionários. Vacinação de estudantes e funcionários da Unicamp contra Covid-19 dentro da universidade em Campinas Antonio Scarpinetti/SEC/Unicamp de colégios técnicos; Alunos antigos precisam ter ao menos o “esquema vacinal completo (duas doses ou dose única)”; Medida é necessária para frequentar salas, laboratórios, restaurantes, bibliotecas, quadras esportivas, ambientes acadêmicos, moradia estudantil e outras áreas dos campi; Alunos novos precisavam apresentar ao menos a comprovação de uma dose de vacina contra a Covid-19 para realizar o registro. A regra vale para todos os níveis. Vista aérea da Unicamp, em Campinas Antoninho Perri/Ascom/Unicamp VÍDEOS: confira outros destaques da região no g1 Campinas Veja mais notícias da região no g1 Campinas

Fonte G1

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