Homem preso

Justiça aceita mais uma denúncia contra o serial killer Marinésio Olinto

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A Justiça do Distrito Federal aceitou mais uma denúncia contra o serial killer Marinésio Olinto, já condenado por crimes que envolvem feminicídio e violência sexual contra mulheres. Ele agora vai responder também pelo crime contido no artigo 215-A do Código Penal, que traz pena para quem pratique “ato libidinoso com o objetivo de sofrer a própria lascívia ou a de terceiro” contra alguém “sem a sua anuência”.

O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) recebeu uma denúncia em 1º de fevereiro e intimou o denunciou para responder a uma denúncia em dez dias. A decisão cita ainda que o Ministério Público não atendeu o chamado ANPP, que é o Acordo de Não Persecução Penal, porque Marinésio Olinto tem condenações definitivas, então não atende aos requisitos legais.

O serial killer é acusado de uma série de crimes contra mulheres. Apontado pela Polícia Civil do Distrito Federal como um maníaco em série, o cozinheiro foi condenado, em 2020, a 10 anos de prisão pelo estupro de uma adolescente de 17 anos, em uma área clínica do Paranoá, em 2018.

Em 2021, Marinésio Olinto recebeu um outro procurador, com pena de 37 anos de prisão em regime fechado pelo assassinato de Letícia Sousa Curado de Melo, vítima que era funcionária terceirizada do Ministério da Educação. Em 2022, o Tribunal do Júri de Planaltina ainda condenou o acusado a 33 anos de prisão pelo assassinato do diarista Genir Pereira de Sousa, 47. Ele estuprou e matou a vítima. Depois, escondeu o cadáver.

Na ocasião, os jurados aceitaram todas as qualificadas apontadas pelo Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) — estupro, ocultação de cadáver e homicídio quintuplamente qualificado por se tratar de motivo torpe, devido à condição do sexo feminino (feminicídio), com asfixia, dissimulação e objetivo de ocultar outro crime.



Fonte Metropoles

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