A cerimônia do Grammy reconheceu os melhores artistas da indústria musical na noite deste domingo (5/2), em Los Angeles, nos Estados Unidos. Nas 91 categorias premiadas, as mulheres abrilhantaram a noite e se destacaram ao conseguir conquistas históricas.
Ao vencer a categoria de Melhor Álbum (dance/eletrônica), por Renaissance, Beyoncé fez história e se tornou a artista mais premiada de todos os tempos no Grammy, com 32 troféus da premiação mais importante da música. Mesmo antes de conquistar esse feito, a artista já era a mulher mais indicada da cerimônia.
Com a conquista do troféu de Melhor Audiobook, com a biografia Encontrando-meViola Davis tornou-se integrante do EGOT, termo designado para um grupo seleto de artistas que ganharam as quatro principais premiações americanas: Emmy, Grammy, Oscar e Tony Awards.
“Eu escrevi este livro para homenagear a Viola de seis anos, sua vida, sua alegria, trauma e tudo. Tem sido uma jornada tão incrível. Acabei de me tornar EGOT!”, comemorou Viola ao subir ao palco para receber o prêmio.
A estrela de Mulher-Rei venceu dois Tonys, por King Hdley II, em 2001, e Fences, 2010; um Emmy, por Como se livrar de um assassinato, em 2015; e um Oscar pela atuação em Um Limite Entre Nós, em 2017.
1ª mulher trans
A cantora e compositora alemã Kim Petras levou o Grammy de Melhor Performance de Duo com Sam Smith por profano. Com isso, a artista entra para a história ao ser a 1ª mulher trans a vencer uma categoria do Grammy.
“Sam Smith graciosamente quis que eu aceitasse esse prêmio, porque sou a primeira mulher transgênero a vencer. E só quero agradecer a todas as incríveis lendas transgênero antes de mim que chutaram essas portas para que eu pudesse estar aqui essa noite”, exclamou a artista ao receber o troféu.
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Durante seu discurso, ela aproveitou para agradecer aos pais, por acreditar em seu potencial e sonhos, e a cantora Madonna, por apoiar as causas LGBTs.
artista revelação
Indicada pela primeira vez, a cantora anitta não levou o troféu da categoria de artista revelação. O título ficou com Samara Alegriauma cantora de jazz do Bronx, em Nova York, que surpreendeu muita gente por não estar entre as principais apostas da imprensa internacional.
Estou aqui por ser eu mesma, por ser quem eu sou desde nascer. Agradeço ao meu tempo, aos meus empresários, todo mundo da gravadora”, disse um jovem de 23 anos, ao receber o gramofone.
Além do prêmio de revelação do artista, Samara também ganhou o prêmio de Melhor álbum de jazz.
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