Locais estão fechados desde 24 de janeiro, quando menina de 7 anos morreu ao ser atingida por um eucalipto na Lagoa do Taquaral. Defesa Civil alertou para fortes chuvas neste fim de semana. Vista aérea da Lagoa do Taquaral, em Campinas Luiz Granzotto / Prefeitura de Campinas A Prefeitura de Campinas (SP) informou nesta sexta-feira (3) que reabrirá a partir deste sábado (4) nove parques e bosques. Por outro lado, decidiu manter o fechamento de outros 15, incluindo a Lagoa do Taquaral (veja abaixo a lista). Os locais estão fechados desde 24 de janeiro, quando uma menina de 7 anos morreu ao ser atingida por um eucalipto na Lagoa do Taquaral. De acordo com a administração municipal, os parques que reabrirão “não oferecem riscos aos usuários e pelas características de vegetação que possuem”. Já os que permanecerão fechados seguem sob avaliação. Também nesta sexta, a Defesa Civil emitiu em alerta sobre a previsão de chuva de mais de 125 mm na região de Campinas entre sábado (4) e terça (7). Segundo o órgão, o volume, considerado alto, pode vir acompanhado de ventania e granizo, além de acarretar em calças, desabamentos e enchentes. Parques que reabrirão neste sábado Lagoa do Jambeiro (Praça José Ferreira de Toledo) – Parque Jambeiro Parque Ecológico Benevenutto Tilli – Jardim São domingos Praça da Juventude Alesssandro Monare – DIC 5 Parque Linear do Capivari – Jardim Capivari Bosque Ferdinando Tilli – Parque Valença Bosque dos Cambarás – DIC 5 Parque Dom Bosco – Vida Nova Bosque da Mata – Parque São Jorge Bosque Santa Bárbara – Parque Santa Bárbara Parques que permaneceram fechados Lagoa do Taquaral Bosque dos Jequitibás – Bosque Lago do Café Parque Ecológico Monsenhor Emílio José Salim – Vila Brandina Parque dos Guarantãs – Jardim Nova Europa Bosque Ythzak Rabin – Jardim Madalena Bosque Chico Mendes – Parque São Quirino Bosque São José (Praça Francisco Vivaldi) – Vila Lemos Bosque Augusto Ruschi – DIC1 Bosque dos Italianos (Praça Samuel Wainer) – Guanabara Bosque dos Alemães (Praça João Lech Júnior) – Guanabara Parques das Águas – Parque Jambeiro Parque Luciano Valle – Vila União Pedreira do Chapadão (Praça Uly sses Guimarães) – Jardim Chapadão Bosque dos Artistas – Swift Parque Hermógenes Leitão de Freitas Filho – Barão Geraldo LEIA TAMBÉM Tragédia no Taquaral: sobrevivente de queda de árvore gigante recebe alta após 10 dias internada Sobrevivente de queda de árvore gigante deixa UTI e descobre internada que foi aprovado no concurso Campinas vai usar R$ 83,5 milhões do superávit para custear 31 obras em locais destruídos por temporais Polícia busca imagens gravadas sobre acidente no parque Em 1ª fala após filha morrer atingida por árvore, pai cobra proteção no Taquaral e se emocionar : ‘Viveu 7 anos e influenciou multidão com amor’ Criança que morreu após ser atingida por árvore no Taquaral era filha de pastor evangélico e estava em festa de aniversário da prima MP abre apuração sobre morte de criança na Lagoa do Taquaral, em Campinas, e pede laudo sobre todas as árvores do parque Campinas mantém parques e bosques fechados ao menos até 3 de fevereiro, e programa reabertura de praças Árvore caiu na Lagoa do Taquaral, em Campinas, e matou criança Reprodução/EPTV Árvore que matou criança tinha raízes com problemas Laudos do Instituto de Pesquisa Tecnológica (IPT) e Instituto Biológico (IB) de SP que analisaram a queda de um eucalipto que matou a menina de 7 anos na Lagoa do Taquaral aponta o solo encharcado como uma causa do tombamento da árvore. O documento, divulgado nesta quinta-feira (2), também indica que idade, as raízes poucas evoluídas e o solo pobre podem ter contribuído para o fato. Os documentos divulgados pela Prefeitura nesta quinta-feira (2) trazem projeções visuais de especialistas e apontam ainda outros problemas no eucalipto, como raiz podre, presença de fungos e uma ferida em processo de cicatrização (que não estariam associados à queda da árvore). Os órgãos não excluem a necessidade de estudos mais aprofundados do caso. “(…) Os esforços solicitantes plausíveis para promover seu tombamento (pivotamento) são: i). o grande porte e peso do eucalipto; e ii). os eventos extremos ocorridos no mês de janeiro de 2023 em Campinas que podem ter propiciado esta condição no solo (chuva acumulada) e ventos e rajadas permaneceram na sua copa ou área vélica, de maneira a promover sua vibração, deixando-a mais incidentemente em sua base (…)”, diz trecho do laudo do IPT. CLIQUE AQUI E LEIA A MATÉRIA COMPLETA SOBRE A ANÁLISE Trecho do laudo do IPT que aponta condições do eucalipto que caiu e matou menina na Lagoa do Taquaral, em Campinas (SP) Reprodução Recomendações Ao concluir a análise, o IPT recomenda o isolamento preventivo e temporário da área de eucaliptos, priorizando os exemplares em solos mais instáveis ou próximos à Lagoa. O isolamento de áreas de parada ou aglomeração de pessoas, como as mesas de piquenique, “se as ávores oferecem risco; e a qualificação de técnicos para diagnóstico e análise de risco de quedas”. Além disso, pontua a necessidade de monitoração das árvores para, quando necessário, promover a remoção de exemplares “que apresentem objetivas comprovadas de risco (como estado fitossanitário comprometido e defeitos do lenho, independente e de crescimento”, ou o manejo necessário como “podas de limpeza e de desbaste para diminuir a atuação do vento sobre a copa”. Análise de árvore que causou outra morte em dezembro Árvore de 1,5 metros de diâmetro cai em Campinas (SP) Sérgio Rovere – Droneros Já nesta sexta, um outro laudo do Instituto Biológico divulgado pela Prefeitura de Campinas mostrou que uma combinação de fatores, entre eles vibrações do trânsito, sombreamento e drenagem do solo, transmitidos a elevados e ventos, é a causa da queda de uma figueira branca de 35 metros de chuva de altura do Bosque dos Jequitibás, na manhã de 28 de dezembro. No tombamento, a árvore alimentada um carro e matou o técnico em eletrônica Guilherme da Silva de Oliveira Santos, de 36 anos. A avaliação do IB, realiz ada por um especialista em pragas urbanas, avaliou de forma visual os restos da figueira branca no Bosque e no Instituto Agronômico de Campinas (IAC) à procura de vestígios ou danos causados por insetos que comprometeram a estrutura da árvore centenária. Em conclusão, o biólogo Francisco José Zorzenon destaca que não foram encontrados quaisquer indícios de que “agentes biodeterioradores que poderiam catalisar ou levar ao tombamento”. CLIQUE AQUI E LEIA A MATÉRIA COMPLETA SOBRE A ANÁLISE VÍDEOS: tudo sobre Campinas e região o Veja mais notícias da região no g1 Campinas.
Fonte G1