Veja quem é o homem que destruiu o relógio de Dom João VI no Planalto

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Os ataques terroristas de 8 de janeiro causaram destruição em obras e objetos de valor inestimáveis ​​nas sedes dos Três Poderes. Um deles foi o relógio de Balthazar Martinot, trazido ao Brasil em 1808, por Dom João VI. As câmeras de segurança do Palácio do Planalto flagraram o momento que um vândalo atirou a peça histórica no chão. O homem foi identificado como Antônio Cláudio Alves Ferreira, de 30 anos.

Ferreira mora na cidade de Catalão, a cerca de 260 km da capital de Goiás. o programa Fantásticoda TV Globo, localizou um parente dele, que afirma ter o identificado quando viu a cena do ataque ao relógio.

O Ministério da Justiça também confirmou a identificação e informa que ele é considerado foragido. Além disso, a Polícia Civil de Goiás diz que chegou a levantar informações sobre Antônio Cláudio a partir de denúncias anônimas.

“A Polícia Civil de Catalão recebeu duas ligações na terça-feira pela manhã, de maneira anônima, nas quais duas pessoas disseram que sabiam quem era o indivíduo que havia sido aquele objeto nas manifestações em Brasília. A polícia civil realizou uma checagem nos nossos sistemas internos, conferimos a existência desse indivíduo com o nome completo, com todos os seus dados e registros”, explicou o delegado Jean Carlos Arruda ao Fantástico.

relógio histórico

O relógio de pêndulo do século 17 foi um presente da Corte Francesa para dom João VI. Martinot era o relojoeiro de Luís XIV. Existem apenas dois relógios deste autor. O outro está exposto no Palácio de Versalhes, mas possui metade do tamanho da peça que foi completamente destruída pelos invasores do Planalto. O valor do item é considerado fora do padrão.

Nas imagens, saindo pelo Fantástico, da TV Globo, o homem de cabelos negros e curtos, vestindo uma camisa com o rosto do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), aproxima-se da mesa em que está o relógio e puxa a peça para o chão. Em seguida, arraste próximo à obra e esvazie um extintor de incêndio em cima de um lance de escadas.



Fonte Metropoles

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