Exame acontece em seis cidades de quatro estados. Provas começam às 13h, duram cinco horas, e orientação é para chegada com antecedência. Veja o que está liberado e o que está proibido. Estudantes durante prova do vestibular indígena da Unicamp, em 2019 Antoninho Perri/SEC Unicamp O vestibular indígena 2023 unificado entre Unicamp e Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) terá provas para 3,4 mil candidatos na tarde deste domingo (22) em seis cidades de quatro estados. As estimativas começam às 13h, considerando-se horário de cada município, e duram cinco horas. Nesta edição, cada universidade oferece 130 vagas em cursos de graduação. A orientação das universidades é para que os candidatos cheguem com antecedência, uma vez que os conheçam dos locais com aplicação do exame abrem às 12h. Veja abaixo o que levará a uma lista de itens proibidos. As provas ocorrem em Campinas (SP), Dourados (MS), Manaus (AM), Recife (PE), São Gabriel da Cachoeira (AM) e Tabatinga (AM). A exigência de máscara contra a Covid-19 ocorre somente na cidade paulista, diz a comissão organizadora dos vestibulares da Unicamp (Comvest), em virtude de norma interna da universidade, local da avaliação. Para os demais municípios há somente recomendação. O total de inscritos no exame foi registrado e significa alta de 24% no comparativo com a edição anterior do vestibular. O estado do Amazonas é o que concentra a maior parte dos inscritos, com 79,7%, enquanto o município que reúne mais candidatos é Tabatinga (AM), com 1.167 estudantes. Os candidatos devem comprovar que pertencem a uma das etnias indígenas do território brasileiro, por meio dos documentos indicados no edital. A entrega é na prova. “Entre as etnias declaradas pelos candidatos, a maioria é Ticuna (28%), seguida das etnias Baré (17%) e Tukano (7%)”, diz a Comvest. Como são as provas? O exame será em língua portuguesa com 50 questões de múltipla escolha e uma redação – que deve ser produzida a partir de uma das duas propostas desenvolvidas pela banca. As perguntas reúnem: linguagens e códigos (14); ciências da natureza (12); matemática (12); ciências humanas (12). A expectativa da organização é de que o índice de abstenção seja parecido com o das provas anteriores, em torno de 50%. O gabarito oficial deve ser divulgado na quarta-feira (25). O que levar para a prova? álcool em gel e máscaras extras, em caso de necessidade de troca no decorrer da prova documento de identidade original indicado na inscrição; caneta de cor preta em material transparente, lápis preto e borracha; régua transparente e compasso; água, sucos, doces; uso de bermudas e vestimentas leves O que NÃO pode levar? aparelho celular (deve ser desligado imediatamente após a entrada do candidato na sala e colocado em embalagem; pode ser retirado após o candidato deixar o prédio); equipamentos eletrônicos, relógios digitais, corretivo líquido, lapiseira, caneta marca texto, bandana/lenço, boné, chapéu, ou outros materiais estranhos à prova; o candidato pode usar o relógio para controlar o tempo, mas ele deve ficar no chão. Calendário 1ª chamada de convocados para matrícula – 13/02 – site da Comvest; Matrícula virtual – das 9h de 14/02 até 17h de 15/02 – pelo mesmo portal; Ao todo estão previstos até cinco chamadas de candidatos. VÍDEOS: tudo sobre Campinas e região Veja mais notícias da região no g1 Campinas.
Fonte G1