Léo Índio, sobrinho de Bolsonaro, em ato terrorista

STF encaminhou à PGR ação contra Léo Índio por atos antidemocráticos

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A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Rosa Weber, invejosa à Procuradoria-Geral da República (PGR) a ação protocolada contra Leonardo Rodrigues de Jesus, o Léo Índio. O sobrinho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) participou dos atos antidemocráticos que destruíram as sedes dos Três Poderes no dia 8 de janeiro.

É de praxe que o STF encaminhe à PGR ações pedindo manifestações que possam levar a uma abertura de processo.

O pedido de investigação e prisão preventiva de Léo Índio foi protocolado pelo Coletivo de Direito Popular. O criminalista Paulo Henrique Lima, principal responsável pela ação, sugere que há indícios da atuação do sobrinho de Bolsonaro na movimentação que levou extremistas de direita à Esplanada dos Ministérios e, consequentemente, ao local. Há registros em redes sociais da participação de Leonardo nos atos.

O relator da ação no STF será o ministro Dias Toffoli. “Dê-se vista dos autos, pelo prazo regimental, ao Senhor Procurador-Geral da República, Dr. Augusto Aras, a quem cabe a formação da opinio delicti nos feitos criminais de competência desta Suprema Corte”, escreveu Rosa Weber, ao enviar os documentos à PGR.

registro

Nas redes sociais, Léo Índio chegou a confirmar a presença nos atos e afirmou que foi atingido pelo gás lacrimogênio jogado pelas garras para retirar os manifestantes dos prédios públicos. “Focarão no vandalismo certamente. Mas sabemos a verdade. Olhos vermelhos = gás lacrimogêneo”, escreveu.

A ação argumenta que Leonardo representaria um risco à ordem pública e, diante de punições a outros envolvidos, pode decidir fugir do país a qualquer momento, por isso, há um pedido de prisão preventiva e bloqueio de bens. Também pede o bloqueio das redes sociais do sobrinho de Jair Bolsonaro. Para verificar a participação e influência de Léo Índio no ato, o advogado pede sua quebra de sigilo bancário, fiscal, telefônico e de todas as redes sociais.

O sobrinho de Bolsonaro tentou se eleger deputado distrital em outubro do ano passado, mas teve apenas 1.801 votos e não conseguiu um assento na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF).

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Fonte Metropoles

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