Montagem vítimas de chacina em família no DF - Metrópoles

Vendadas e amarradas, sogra e cunhada de cabeleireira ficaram 2 semanas em cativeiro

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Um dos presos por suspeita de participar da chacina da família da cabeleireira Elizamar da Silva, 39 anos, revelou, em depoimento, que vigiou a sogra e a cunhada dela em um cativeiro em Planaltina (DF) por duas semanas. Elas ficavam vendidas e amarradas.

O vendedor Fabrício Silva Canhedo, de 34 anos, disse à polícia, nessa terça-feira (18/1), que foi convidado por Gideon Batista, 55, outro preso, para que ajudasse no sequestro de Renata Juliene Belchior, 52, e Gabriela Belchior de Oliveira, 25. Elas são a sogra e a cunhada de Elizamar, respectivamente.

Gideon teria falado que o chefe do plano criminoso era Marcos Antônio Lopes de Oliveira, o sogro de Elizamar. De acordo com ele, Marcos ganharia R$ 100 mil pelo sequestro e o dinheiro seria dividido entre os participantes do esquema.

R$ 2 mil pelo serviço

Fabrício relatou que recebeu R$ 2 mil pelo serviço. Segundo o vendedor, ao chegar ao cativeiro, as duas mulheres estavam com os olhos vendados, além dos braços e pernas amarrados. Ele disse que fazia comida, vigiava e levava as vítimas ao banheiro, mas voltava à noite para casa.

Ainda de acordo com o vendedor, Gideon e Horácio Barbosa, 49, — outro preso suspeito do crime — ficaram no cativeiro e dormiram no local. Os dois falaram com pessoas ao telefone, dizendo que estava tudo certo, mas Fabrício disse não saber quem era do outro lado da ligação.

No depoimento, Fabrício disse que ficou por duas semanas cuidando das duas mulheres no cativeiro. O documento não esclareceu mais detalhes, mas reportagem anterior do Metrópoles mostrou que os criminosos usavam os celulares das vítimas se passando por elas e dando uma falsa aparência de que estaria tudo bem.

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Durante os dias de cativeiro, Gideon e Horácio possuíam um revólver calibre .38. O vendedor recusou que tivesse acesso à arma. Marcos e Thiago Gabriel Belchior, sogro e marido de Elizamar, respectivamente, não apareciam no cativeiro.

No entanto, duas mulheres chamam Cláudia e Ana Beatriz ido até o cativeiro. Cláudia seria ex-mulher de Marcos, o sogro de Elizamar, e Beatriz filha dele com Cláudia.

Veja imagens do cativeiro:

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Momento final

O fim do cativeiro e a suposta morte de Renata e Gabriela tendo ocorrido no último final de semana. No depoimento, Fabrício contorna que, na madrugada de sábado (14/1) ou domingo (15/1), Gideon e Horácio saíram da casa com as mulheres.

Gideon teria saído em um Renault Scenic prata driving e Horácio em um Fiat Siena branco, com as mulheres no banco de trás, ainda amarradas e vendidas.

“Ambos (Gideon e Horácio) falaram que iriam soltá-las e elas ficariam felizes”, informou Fabrício, em um trecho do depoimento.

O vendedor afirmou que não sabia o que seria feito com as mulheres e só ficou sabendo depois que um carro foi encontrado queimado com dois corpos dentro em reportagem jornalística e entendeu que seriam os de Renata e Gabriela. O Siena branco, de Marcos, foi encontrado com dois corpos carbonizados perto de Unaí (MG), na madrugada de segunda-feira (16/1).

prisão

Inicialmente, a polícia prendeu Horácio e Gideon, pois eles foram flagrados em câmeras de monitoramento abastecendo galões de gasolina em postos de combustível.

No entanto, Horácio revelou que um dos carros usados ​​no crime, o Renault Scenic prata, estava na casa do vendedor Fabrício, que também foi preso em flagrante. Segundo o vendedor, o carro foi deixado na casa dele na segunda-feira (16/1).

Segundo a polícia, no cativeiro, foram encontrados vários celulares, alguns enrolados em papel alumínio, uma mochila preta com um notebook, roupas femininas e documentos diversos. A polícia encontrou ainda objetos pessoais de todos os desaparecidos, inclusive de Cláudia, Ana Beatriz, Thiago e Marcos.

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Fonte Metropoles

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