Às vésperas da eleição para a presidência da Câmara, quando tentará a reeleição, Arthur Lira (PP-AL) reajustou os valores destinados à chamada verba de gabinete dos deputados.
Segundo a decisão, a verba será reajustada em 6% a partir de 1º de fevereiro de 2023. O mesmo percentual será reajustado em fevereiro de 2024. Em 2025, o reajuste previsto é de 6,13%.
O ato foi publicado no Diário da Câmara dos Deputados de sábado (14/1) e é assinado também por todos os outros cinco integrantes da Mesa Diretora da Casa.
Na decisão, a Mesa Diretora justifica que o reajuste da verba foi necessário em razão do reajuste salarial concedido em janeiro aos servidores. Entre eles, os secretários parlamentares, cujo salário é pago com a verba de gabinete.
“A fim de dar cumprimento à previsão legal relativa ao reajuste das remunerações desses servidores, faz-se necessário adequado o valor da verba destinada aos Gabinetes Parlamentares, na forma do presente Ato da Mesa”, afirmou Lira na justificativa.
Antes do reajuste, o valor mensal da verba de gabinete é de R$ 111.675,59. O valor serve para pagar os secretários parlamentares e de funcionários escolhidos diretamente pelos parlamentares.
Além da verba de gabinete, cada um dos 513 deputados têm direito a um salário mensal (atualmente de R$ 39,2 mil) e à chamada “cota parlamentar” (usada para bancar custos como viagens, locomoção e escritório político).
articulação
A eleição para a presidência da Câmara está marcada para 1º de fevereiro. Como noticiou a coluna, Lira inicia nesta semana uma série de reuniões com bancadas em busca de votos para se reeleger.