Conheça a Otan e as possíveis consequências do ataque russo à Polônia

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A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) voltou aos holofotes nesta terça-feira (15/11), após o ataque da Rússia contra a Polônia, que faz parte da aliança. O grupo, que reúne 30 países, incluindo potências como EUA, Canadá, Reino Unido e França existe desde a 1949, período da Guerra Fria. A aliança era uma forma de oposição à União Soviética, extinta em 1991. O tratado da organização esperava reação em caso de ataques a um dos países-membros.

Bombardeiros russos causaram uma explosão que mataram duas pessoas no país, como noticiou o Metrópoles mais cedo. Isso levou o mundo a ficar em alerta para o risco de um conflito mais amplo, além do que vem sendo travado entre russos e ucranianos.

Em outubro deste ano, Putin avisou que qualquer confronto direto das tropas da Otan com a Rússia levaria a uma ‘catástrofe mundial’.

Petróleo

Com o fim da União Soviética, a Otan se tornou uma aliança que conserva e defende os interesses médicos e bélicos dos países-membros.

Com o petróleo sendo o principal interesse dos EUA e de parte das potências que compõem o grupo, o colegiado interferiu diretamente no Oriente Médio. A Otan atuou na queda do ditador líbio Muammar Gaddafi e nas guerras do Afeganistão (2001) e na do Iraque.

Inclusive, parte da instabilidade da região está associada a Otan, devido a interferência do Ocidente no governo Oriente Médio. Recentemente, o grupo terrorista Talibã voltou ao poder no Afeganistão após os EUA “lavarem as mãos” sob a gestão de Joe Biden.

A decisão de retirar as tropas após tantos anos de ocupação foi polêmica, já que os EUA também foram, um dos responsáveis ​​pela instabilidade política afegã.

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Ucrânia

Apesar de não ser membro, o país é um parceiro da Otan, e este status confere algum nível de proteção entre os outros membros, o que eles garantiram injeção de armamento enquanto enfretam os russos. Inclusive, os ucranianos pleiteavam entrada no grupo, o que foi um dos motivos para a invasão russa.

O temor russo era ter em seu “quintal” uma presença forte de um país associado aos EUA com o selo da Otan – Vladmir Putin tenta impedir que bases militares ocidentais sejam criadas para, eventualmente, serem usadas contra a Rússia no futuro. Em março deste ano, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, admitiu que o país não deveria fazer parte de uma aliança, mas não desfez o status de parceiro.

A Rússia também foi adversária à adesão da Finlândia e da Suécia ao grupo, em meio à Guerra na Ucrânia.

Tratado contra agressões

O tratado da Otan é composto por 14 artigos, dentre eles está o 4°, citado pelo secretário-geral da organização, Jens Stoltenberg (imagem em destaque). “As Partes consultam-se-ão sempre que, na opinião de qualquer delas, estão ameaçadas a integridade territorial, a independência política ou a segurança de uma das Partes”, diz o trecho.

Há também o artigo 5° que cita as invasões. “As partes concordam em que um ataque armado contra uma ou várias delas na Europa ou na América do Norte será considerado um ataque a todas, e, consequentemente, concordam em que, se um tal ataque armado se verificar, cada uma, no exercício do direito de defesa legítima, individual ou coletiva, reconhecido pelo artigo 51.° da Carta das Nações Unidas, prestará assistência à Parte ou Partes assim atacadas, praticando sem demora, individual e de acordo com as Partes restantes, a ação que considerou necessária, inclusive o emprego da força armada, para restaurar e garantir a segurança na região do Atlântico Norte”, afirma o artigo.

Países-membro

  • Albânia (2009);
  • Alemanha (1955);
  • Bélgica (1949);
  • Bulgária (2004);
  • Canadá (1949);
  • República Checa (1999);
  • Croácia (2009);
  • Dinamarca (1949);
  • Eslováquia (2004);
  • Eslovénia (2004);
  • Espanha (1982);
  • Estados Unidos (1949);
  • Estónia (2004);
  • França (1949);
  • Grécia (1952);
  • Holanda (1949);
  • Hungria (1999);
  • Islândia (1949);
  • Itália (1949);
  • Letónia (2004);
  • Lituânia (2004);
  • Luxemburgo (1949);
  • Macedónia Do Norte (2020);
  • Montenegro (2017);
  • Noruega (1949);
  • Polónia (1999);
  • Portugal (1949);
  • Reino Unido (1949);
  • Romênia (2004);
  • Turquia (1952).

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Fonte Metropoles

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