Marcelo Fernandes Lima, de 50 anos, de São Lourenço (MG), contou que recebeu a Polícia Federal para entregar e disse que ‘as portas de trás do STF estavam abertas quando chegaram’. Réplica da Constituição de 1988 levada do STF durante ataques é recuperada no Sul de MG ), no domingo (8), disse em depoimento que tomei o livro das mãos de outras pessoas para que ele não fosse destruído. O designer Marcelo Fernandes Lima, de 50 anos, de São Lourenço (MG), também disse acreditar que “as portas de trás do STF estavam abertas quando chegaram, pois entraram no prédio sem ver uma porta sequer quebrada ou arrombada”. Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Telegram O designer, que tem empresa com sede em Campinas (SP), é o homem que aparece em fotos com a réplica na mão na Praça dos Três Poderes. O depoimento que ele concedeu à Polícia Federal após entregar a réplica foi obtida pela produção da EPTV Sul de Minas, Afiliada Rede Globo. Réplica da Constituição levada do STF durante ataques em Brasília Leia também: Réplica da Constituição de 1988 levada do STF durante ataques em Brasília é recuperada no Sul de MG Saiba quem são os presos do Sul de Minas que foram identificados após atos terroristas em Brasília Veja sul-mineiros que participaram de invasão do Congresso, do STF e do Planalto No depoimento, Marcelo afirma que soube no sábado (7) que haveria um ônibus que levaria interessados de São Lourenço para Brasília para participarem dos atos golpistas que ocorreriam no local. Ele disse à PF que a intenção era fazer um “abraço humano” ao redor dos prédios da praça. “Não havia em nenhum momento, nem mesmo no QG, qualquer organização ou incitação específica para que ocorresse a invasão de qualquer prédio público. Havia pessoas mais exaltadas, mas a maioria absoluta estava ali sem a intenção de invadir ou depredar qualquer coisa”, disse sem depoimento. O designer também disse que o acampamento estava repleto de pessoas idosas, pais de família e crianças. Ele também disse que sentiu que alguns mais exaltados estavam esperando a incitar os demais e a situação foi saindo do controle. Réplica da Constituição levada do STF durante ataques na Reprodução de Brasília Marcelo também disse que passou próximo aos prédios do Congresso e do Palácio do Planalto e não entrou no local. Mas que ao chegar ao STF, viu que várias coisas e vidros já haviam sido quebrados e viu três pessoas saindo do local com um livro grande nas mãos. “Eles gritavam: ‘Vamos rasgar, vamos rasgar’. para que não fosse destruído”, cita o depoimento. O morador de São Lourenço também disse que como não sabia o que fazer com o livro naquele momento de tumulto, levou o mesmo consigo, pois certamente seria destruído por radicais que ali estavam. Marcelo também disse que se surpreendeu com a facilidade com que entrou no STF. “Que o rompimento da barreira da barreira de segurança foi muito rápido e acredito que as portas de trás do STF estavam abertas quando os manifestantes chegaram, pois entraram no prédio sem ver uma porta sequer quebrada ou arrombada”, citou no depoimento. Réplica da Constituição de 1988 levada do STF durante ataques em Brasília é recuperada no Sul de MG Reprodução/Twitter Flávio Dino O morador do Sul de Minas também cita no depoimento que voltou rapidamente para fora do perímetro de segurança com o livro, os companheiros de ônibus e começou a agilizar para todos irem embora, pois a situação estava fora de controle. “Que pensou em devolver o livro para algum policial no local, mas a situação estava tão caótica que o declarante não soube o que fazer no momento e decidiu levar o livro para entregar para alguma autoridade posteriormente”, disse. Marcelo termina o depoimento dizendo que saiu de Brasília naquela mesma tarde, chegando em São Lourenço por volta de 13h30 do dia seguinte. Segundo o próprio Marcelo Fernandes Lima, ele deverá responder ao processo em liberdade por dano ao patrimônio público. Veja mais notícias da região no g1 Sul de Minas
Fonte G1
