Diante dos atos antidemocráticos de bolsonaristas nos edifícios-sede dos poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, órgãos responsáveis pelas pesquisas criaram canais para receber informações sobre os envolvidos nos ataques do domingo (8/1).
As denúncias podem ser feitas à Controladoria-Geral do DF e ao Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). Os órgãos pedem o envio de documentos, fotos, vídeos e registros que podem servir de provas e contribuir com as apurações.
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A Controladoria-Geral do DF divulgou na segunda-feira (01/09) que instaurou Processo de Investigação Preliminar para apurar casos de servidores civis do GDF que, no exercício da função, podem ter participado ou contribuído com os atos terroristas.
As denúncias devem ser feitas no site do GDF, sem limite de horário, e de forma anônima, porém, nesse caso, o denunciante não consegue acompanhar a evolução do registro. Já os que se identificam podem acompanhar a resposta no próprio endereço.
O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) também criou um canal de comunicação para receber denúncias sobre ataques às instituições públicas. De acordo com o órgão, o cidadão poderá encaminhar as informações para o e-mail [email protected].
Segundo o MPDFT, os promotores de Justiça foram designados para acompanhar o trabalho realizado pelas polícias civil e militar, na Esplanada dos Ministérios, no Departamento de Polícia Especializada e na Direção-Geral da Polícia Civil. No decorrer da semana, a apuração continuará a carga do Núcleo de Investigação e Controle Externo da Atividade Policial e pelas promotorias de Justiça Criminal e Militar.
Em relação ao desempenho da força policial, o MPDFT também requisitou dados sobre a atuação na corrida antes e durante os crimes. Entre as informações, estão o quantitativo de funcionários na operação, que são estratégias adotadas, qual o momento da constatação da adoção de atos extremistas e as medidas preventivas, entre outros.
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