O Secretário de Serviços Públicos atribui maiores riscos a essas áreas ao processo de arborização antigo, que não levavam em conta características das espécies plantadas. Em dezembro, uma figueira branca gigante caiu e matou um homem ao lado do Bosque dos Jequitibás. de grande no Bosque dos Jequitibás, em Campinas (SP), trabalhando a discussão sobre as regiões de maior risco de acidentes desse tipo na metrópole. Um estudo do Departamento de Parques e Jardins (DPJ) iniciou que sete bairros concentram 90% das ocorrências no município. São eles: Centro, Guanabara, Bosque, Cambuí, Chácara Primavera, Chapadão e Taquaral. Uma avaliação realizada ao longo de um ano coletou informações sobre 30 mil árvores. De acordo com o secretário municipal de Serviços Públicos, Ernesto Dimas Paulella, o risco maior nessas áreas está relacionado ao fato de que não foram consideradas as características de cada espécie durante o processo de arborização. “A arborização ela é muito antiga na cidade de Campinas, isso remete ao início do século XX. À época não havia um estudo de ciência sobre arborização, plantava-se qualquer espécie de árvore, e muitas delas são árvores de grande porte, que acabam alcançar os sintomas dentro da cidade”, explica. Sete bairros concentram 90% das ocorrências de quedas de árvores em Campinas (SP) Reprodução/EPTV Ainda segundo o secretário, a poda é uma das ações preventivas e vem sendo realizada em diferentes regiões. Nesta semana, o Bosque dos Jequitibás passou pelo serviço. “É tirar o peso da copa, deixar a arquitetura da copa mais equalizada, isso ajuda muito a evitar quedas de árvore”, completa. LEIA MAIS Excesso de chuva faz Campinas interditar 51 imóveis no 1º mês da Operação Verão e cenário preocupa Defesa Civil Campinas adota faixa reversível em via próxima ao Bosque dos Jequitibás em dias de chuva forte; entender homens fazem poda de árvores no Bosque dos Jequitibás, em Campinas (SP) Reprodução/EPTV Chuvas criaram Os temporais com ventos fortes criaram para a queda de árvores. Por conta da chuva volumosa que atinge a região desde o final do ano, Campinas registrou 76 quedas entre 20 de dezembro de 2022 e 5 de janeiro de 2023. Segundo a prefeitura, o Departamento de Parques e Jardins faz, em média, 25 visitas e laudos técnicos por mês, priorizando a retirada de árvores doentes, podres ou mortas, além de poder a vegetação para prevenir as quedas. A população pode entrar em contato com o departamento, em caso de problemas e riscos, pelo telefone 156. VÍDEOS: Tudo sobre Campinas e região Veja mais notícias da região no g1 Campinas
Fonte G1