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“Foi um trabalho intenso de investigação, de revisitar os autos da Sevandija. Eu li dezenas de milhares de páginas, conversei com mais de 50 pessoas, ouvi as interceptações telefônicas, enfim. Fiz uma análise documental para poder narrar nessa história que traz fatos reais. É um livro-reportagem, então é jornalismo, mas jornalismo contado de uma forma diferente; uma narrativa eletrizante, com fatos que vão empolgar certamente o leitor. E pra poder chegar num nível de detalhamento, que é a reconstituição de cenas, como a morte do empresário Marcelo Plastino, eu tive que ler muita coisa, conversar com muitas pessoas, pra poder descrever da forma mais fiel possível esses fatos que foram tão retumbantes em nossa cidade”, afirma Pavini.