A Secretaria de Estado da Saúde confirmou, na noite de segunda-feira (12), que a morte da dentista Mariana Giordano foi por febre maculosa. Demonstrações do empresário Douglas Costa continuam sendo investigadas. O piloto de Jundiaí (SP), Douglas Costa, e a namorada, Mariana Giordano, dormiu após ter sintomas de febre e dor Reprodução/Instagram O piloto Douglas Costa e a namorada, Mariana Giordano, dormiu na última semana após ter sintomas de febre, dor e erupções vermelhas no corpo. A informação foi divulgada na sexta-feira (9). Nesta segunda-feira (12), a Secretaria de Estado da Saúde confirmou que a morte da dentista Mariana Giordano foi por febre maculosa. A morte do empresário ainda está sendo investigada. Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Telegram Veja abaixo o que se sabe e o que falta esclarecer sobre as mortes: Quem são as vítimas? Quando os óbitos foram constatados? Como as mortes estão sendo investigadas? Quando os sintomas expiram? Por quais locais o casal passou? O que dizem as prefeituras? Vigilância de Jundiaí investiga morte de morador por febre maculosa, dengue e leptospirose Quem são as vítimas? As vítimas são Douglas Costa, empresário e piloto da Fórmula C300, de Jundiaí (SP), e a dentista Mariana Giordano, da capital paulista. A dentista Mariana Giordano foi atendida em um hospital da capital paulista e Douglas estava em um hospital particular de Jundiaí. Quando os óbitos foram constatados? O empresário Douglas Pereira Costa morreu na quinta-feira (8). O corpo dele foi sepultado no Cemitério de Itupeva (SP), na sexta-feira (9). Mariana Giordano também morreu na quinta-feira (8). O corpo dela foi sepultado na capital paulista, de acordo com amigos. LEIA TAMBÉM: Amigos e familiares de casal que morreram após febre e dor postam homenagens: ‘Vazio enorme’ Como as mortes estão sendo investigadas? No início, as mortes estavam sendo investigadas como suspeita de dengue, febre maculosa e leptospirose. Na noite de terça-feira (12), a Secretaria Estadual de Saúde divulgou que Mariana Giordano morreu de febre maculosa. Já o óbito do empresário segue sendo investigado. Entenda o que é e quais os sintomas da febre maculosa Amostras biológicas foram enviadas para análise no Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo. Na segunda-feira (12), o Departamento de Vigilância em Saúde (Devisa) de Campinas (SP) também informou que iniciou uma investigação sobre a passagem do casal pela cidade. “A Vigilância de Campinas investigará sobre o vínculo e possível exposição no município para apoiar a investigação do caso que está sendo conduzido pelas vigilâncias dos municípios de residência e ocorrência do óbito”, diz o texto da nota. Quando os sintomas expiram? Conforme a ficha de notificação, os sintomas iniciaram no dia 3 de junho com febre, dor no corpo, exantema, evoluindo para um quadro mais grave. Por quais locais o casal passou? O casal teria ido para uma área rural de Campinas (SP) antes do dia três de junho, e para Monte Verde, distrito de Camanducaia (MG), nos dias três e quatro de junho. O que dizem as prefeituras? A Prefeitura de Jundiaí (SP) divulgou que a causa da morte do empresário está sendo apurada. Já o Departamento de Vigilância em Saúde (Devisa) de Campinas (SP) informou, na manhã desta segunda-feira (12), que iniciou uma investigação sobre a passagem do casal pela cidade. Em nota, a Prefeitura de Camanducaia (MG) disse que “o fato de os pacientes terem visitado a cidade de Monte Verde no dia em que os psicólogos pediram, é aconselhado que a febre maculosa tenha sido contraída no distrito, devido ao período de incubação da doença, que varia de dois a 14 dias”. O poder público também informou que o município não registra casos de febre maculosa e carrapatos estrela há mais e 20 anos e que “mesmo com a fonte de contaminação fora do distrito, realizará todas as ações de investigação epidemiológica necessárias para garantir a saúde de todos os munícipes e turistas”. Preocupação para a área científica A Associação dos Pesquisadores Científicos do Estado de São Paulo (APqC), informou, por meio de nota, que recebe com preocupação a notícia de mortes provocadas pela Febre Maculosa. De acordo com o órgão, nos últimos anos, o Estado vem sofrendo um desmonte da estrutura de pesquisa científica, trabalho essencial para orientar ações de vigilância epidemiológica. A APqC informou também que, em 2016, foi estabelecida uma resolução conjunta entre o Estado e o Ministério Público (MPSP) de normas para o controle da Febre Maculosa. O documento atribuído à Superintendência de Controle de Endemias (SUCEN) pesquisava em locais com casos confirmados da doença, identificando os tipos de carrapatos, monitorando e orientando os municípios. Porém, em 2020, a SUCEN foi extinta, durante o governo de João Doria. Veja mais notícias da região no g1 Sorocaba e Jundiaí VÍDEOS: assista às reportagens da TV TEM
Fonte G1