Quadrilha alvo de operação em Campinas furtava caminhonete de luxo em 30 segundos e lucrava com revenda de peças, diz polícia

Campinas e Região



Investigação aponta que veículos furtados eram usados ​​para abastecer mercado clandestino. Justiça expediu mandados de prisão contra cinco alvos, além de seis ordens de busca e apreensão. Operação da Polícia Civil mirou quadrilha de furto de caminhonete de luxo na região de Campinas Reprodução/Polícia Civil A organização criminosa alvo de operação da 1ª Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Campinas (SP) nesta terça-feira (16) possuía perícia para abrir caminhos de luxo em cerca de 30 segundos e furtava os veículos para abastecer o comércio clandestino de peças, informou a investigação. Ao todo, a Polícia Civil prendeu uma pessoa e cumpriu seis mandados de busca e apreensão. Outras quatro pessoas alvo de ordens de prisão temporária foram consideradas foragidas porque não estavam no endereço indicado. Delegado titular da 1ª DIG de Campinas, Antônio Dota Junior explicou que um módulo usado pela quadrilha e compreendido durante uma operação desta terça era usado para facilitar o furto dos veículos Toyota Hilux. “Eles tinham a possibilidade de desativar o sistema de monitoramento, de rastreamento, e instalar um equipamento que possibilitava uma partida rápida. Isso facilitava o modo da subtração e o tempo da subtração”, explicou. Além disso, a quadrilha usava um carro no apoio para acompanhar o caminhonete furtada, que também recebia outras placas para despistar as autoridades policiais. Polícia apreendeu kit multimídia do modelo de carro alvo das quadrilhas Polícia Civil Mercado clandestino Segundo o delegado titular do Grupo de Operações Especiais (GOE) da DIG, Luiz Fernando Dias de Oliveira, a predileção pelo furto da Hilux é explicada pela necessidade de revender os veículos para o mercado clandestino. Veículos de grande porte, como utilitários SUV, são normalmente usados ​​em crimes contra caixas eletrônicas, por exemplo, o que também pode estimular os furtos. “São veículos também utilizados em outras modalidades criminosas, não raras situações de roubo e furto de caixas eletrônicas a gente vislumbra a participação de veículos de grande porte. São veículos produto de furto e roubado preparado para aquela específica”, explicou Oliveira. “O que a gente trabalha como principal linha de investigação é o mercado paralelo de venda de peças clandestinas, completou o delegado. A investigação revelou que houve aumento nos valores cobrados por registros de veículos para cobertos caminhos desse tipo, dado o número de furtos. Operação ‘Alto Luxo’ A prisão do suspeito, que mora no bairro Vila Rica, ocorreu no âmbito da operação “Alto Luxo”, que cumpriu mandados em Campinas, Valinhos, Pedreira e Bragança Paulista. Ao todo, cinco mandados de prisão e outros seis de busca e apreensão foram expedidos pela Justiça. Os outros quatro alvos foram considerados foragidos, segundo a Polícia Civil. A polícia também apreendeu um módulo usado para dar partidas nos veículos furtados e um kit multimídia do modelo de carro alvo das quadrilhas – Toyotas Hilux. Os alvos são investigados em pelo menos dois inquéritos por “números” furtos na região. Segundo a investigação, a organização criminosa visava veículos de modelo Toyota Hilux. O nome da operação tem origem no termo Hilux (fusão das palavras em inglês “high” e “luxury”) e diz respeito à predileção dos investigados no tipo de automóvel furtado pela organização criminosa. VÍDEOS: destaques da região de Campinas Veja mais notícias da região no g1 Campinas

Fonte G1

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