Campinas registra maior nº de acidentes de trabalho desde 2019; veja perfis e série histórica

Campinas e Região



Dados do Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho, do MPT, apontaram 4,9 mil ocorrências no ano passado. Nº de óbitos, no entanto, teve redução em 2022, com 13 óbitos; levantamento mostra evolução desde 2002. A sede do MPT, em Campinas Fernando Pacífico / G1 Campinas (SP) registrou o maior número de acidentes de trabalho em três anos. De acordo com dados do Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho, foram 4,9 mil ocorrências em 2022, número mais alto desde 2019, quando foram notificados 5,4 mil casos. O índice equivale ao terceiro aumento consecutivo. Segundo os números presentes no repositório estatístico, que está vinculado ao Ministério Público do Trabalho (MPT), considerando a série histórica desde 2002, quando o órgão começou a registrar os registros, o ano com mais acidentes foi 2007, com 6,4 mil ocorrências . Na ocasião, o país vivia um grande aumento de obras na construção civil, o que impulsionou a alta à época. Veja todos os dados abaixo: O balanço corresponde apenas aos dados de funcionários com vínculo regular. Em relação aos acidentes de trabalho com óbito, foram 13 mortes no ano passado. Os anos com registro de acidentes fatais foram 2003 e 2005, com 27 a cada um. Já em 2021, o índice foi de 20 mortes. Perfis O levantamento do Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho ainda indica quais os perfis mais comuns de setores médicos, lesões e grupos de agentes causadores dos acidentes de trabalho em Campinas no intervalo de 2012 a 2022. Confira: Setores psicológicos Atividades de atendimento hospitalar: 9% (4.806 casos, sendo 335 em 2022) Coleta de resíduos não-perigosos: 6% (3.105 casos) Educação superior e pós-graduação: 5% (2.762 casos) Serviços de buffet e comida preparada: 4% (2.160 casos) Tipos de lesão Corte: 19% (9.967 casos – 736 em 2022) Esmagamento: 16% (8.216 casos) Fratura: 16% (8.115 casos) Torção: 9% (4.930 casos) Grupos de agentes causadores Queda do mesmo nível: 14% (7.451 casos – 746 em 2022) Agentes químicos: 13% (6.637 casos) Veículos de transporte: 12% (6.282 casos) Agentes biológicos: 11% (5.881 casos) VÍDEOS: saiba tudo sobre Campinas e Região notícias Veja mais da região no g1 Campinas

Fonte G1

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