Conheça os riscos da substituição hormonal na menopausa

Campinas e Região



Pesquisas apontam possibilidade de maior ocorrência de problemas como AVC e câncer de mama; tratamentos naturais podem ser alternativas aos motores Nas últimas décadas, a expectativa de vida da população aumentou em escala mundial, sendo que, já no início deste século, a esperança de vida média da mulher era de aproximadamente 69 anos. Vivendo mais, elas também passaram a experimentar por mais anos os reflexos do envelhecimento de seus organismos, como os sintomas associados à menopausa. De acordo com o artigo “Padrão hormonal feminino: menopausa e terapia de reposição”, publicado pela Revista Brasileira de Análises Clínicas (RBAC), quase um terço da vida das mulheres brasileiras é durante a fase pós-menopausa. Diante disso, desde a década de 60, abriu-se um debate sobre os possíveis benefícios e riscos da Terapia de Reposição Hormonal (TRH), um dos principais tratamentos conhecidos para aliviar os sintomas da menopausa, a exemplo dos fogachos (“ondas de calor ”), fadiga, mudanças de humor, ressecamento vaginal, queda de libido e ganho de peso. Resposição hormonal_Zolve Labs. Crédito: Freepik Reposição hormonal na menopausa A menopausa é o período da vida da mulher, que começa por volta dos 50 anos, em que os ovários deixam de produzir os hormônios estrogênio e progesterona (responsáveis ​​pelo ciclo menstrual), provocando a perda da sua capacidade reprodutiva. Esse declínio hormonal é a causa dos efeitos colaterais conhecidos e que podem ser amenizados ou evitados (em alguns casos) com a Terapia de Reposição Hormonal. Ela por ser feita seguindo diferentes métodos, nos quais os mais comuns combinam estrogênio e progesterona, ou focam apenas no estrogênio. A dosagem e o tempo da substituição variam de mulher para mulher e, por isso, devem ser orientados por um profissional especialista. Segundo pressuposto do Ministério da Saúde, a quantidade de TRH deve ser a menor possível e terminar assim que os benefícios aparecerem ou enquanto os riscos não forem maiores que os benefícios. Tal orientação decorre do fato de que, embora a aplicação de hormônios como tratamento para os efeitos colaterais da menopausa seja amplamente praticada em todo o mundo, os muitos estudos que analisam seu impacto na qualidade de vida de mulheres na pós-menopausa apresentam resultados conflitantes. Resposição hormonal_Zolve Labs. Crédito: Freepik Riscos da TRH As discussões sobre se a recuperação hormonal seria segura para a saúde da mulher se acentuaram depois que os resultados do Women’s Health Initiative (WHI), baseados em uma série de ensaios clínicos e estudos observacionais sobre a saúde das mulheres na pós -menopausa, estabeleceram alguns critérios para que esse tratamento fosse tolerado, como idade da paciente, comorbidades e vias de administração. Com base nessas pesquisas prévias, a Endocrine Society Scientific Statements também publicou as principais conclusões desse debate, tendo em vista as evidências documentadas e seu grau de consistência (maior ou menor recorrência). Os principais riscos da redução hormonal na menopausa apontados pela publicação são: Danos ao endométrio O endométrio é o tecido que reveste a parte de dentro do útero e pode ser estimulado pela reposição de estrogênio. Com isso, aumenta-se o risco de hiperplasia endometrial, que é quando o endométrio fica mais grosso e sofre hemorragias, o que, por sua vez, impacta na probabilidade de câncer endometrial. Tromboembolismo venoso Esse nome complicado significa a formação de um coágulo na circulação sanguínea, impedindo o fluxo de sangue nas veias. Quando não tratado, pode se agravar e até levar à morte. Diante da TRH, o risco de fenômenos tromboembólicos aumenta cerca de duas vezes, especialmente em mulheres acima dos 60 anos e com quadro de obesidade. Outros aspectos que influenciam no risco são a via de administração do estrogênio, sua dosagem e sua associação (ou não) a outro tipo de hormônios. Reposição hormonal_Zolve Labs. Crédito: Freepik AVC A possibilidade da ocorrência de um acidente vascular cerebral (AVC) aumenta muito ao longo da jornada de envelhecimento. Acrescentado a isso, o estudo aponta que a Terapia de Reposição Hormonal pode ser responsável por 1 caso adicional a cada 10 mil mulheres que iniciaram o tratamento antes dos 50 anos; 2 casos para mulheres entre 55 e 60 anos; e 7 casos entre aquelas com idade superior a 65 anos. O risco de AVC, além da idade, pode ser dependente da dose, da via de administração do estrogênio e de sua associação com as formas sintéticas da progesterona. Câncer de mama A associação entre o câncer de mama e o TRH continua sendo um dos pontos mais controversos das pesquisas. De acordo com o estudo da Endocrine Society Scientific Statements, o único dado com alto grau de evidência é que a administração de estrógeno isolado ou associado à progesterona aumenta a proporção de densidade mamária, determinada pela proporção entre o tecido fibroso (que sustenta as mamas) , suas glândulas e o tecido adiposo (gordura). Reposição hormonal_Zolve Labs. Crédito:Arquivo pessoal Será que a reposição hormonal é pra mim? Para avaliar se a reposição hormonal é segura para você, procure um médico especialista para fim de uma avaliação personalizada. Contudo, mesmo para as mulheres que estão aptas a receber o tratamento, alguns profissionais da saúde indicam alternativas terapêuticas que também aliviem os sintomas e melhorem sua qualidade de vida na menopausa, especialmente atraídas em fontes naturais, um exemplo do suplemento alimentar Meno Aliv. Ele é um composto 100% natural, com óleo de prímula, óleo de linhaça, óleo de palma, TCM puro e as vitaminas E, A, K e D. Essa combinação assertiva, de elementos, vitaminas e óleos, proporcionada mais disposição ao corpo , por meio de benefícios como melhor funcionamento do sistema imunológico, manutenção dos ossos e dos dentes, coagulação do sangue, entre outros. 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Fonte G1

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