Viracopos fecha 1º bimestre com baixa de 15% em fluxo de cargas e associa equilíbrio a ‘contexto global’

Campinas e Região



Terminal de cargas do aeroporto em Campinas movimentou 45,9 mil t de produtos em janeiro e fevereiro, ante 54,3 mil nos dois primeiros meses de 2022. Veja ajuda e evolução histórica. Área do terminal de cargas do Aeroporto de Viracopos, em Campinas Aeroportos Brasil Viracopos O terminal de cargas do Aeroporto Internacional de Viracopos encerrou o primeiro bimestre de 2023 com redução de 15,3% na movimentação de produtos, no comparativo com o mesmo período do ano anterior, segundo estatísticas da administradora do terminal em Campinas (SP). A estrutura em Campinas (SP), chamada de TECA, é a maior deste tipo no país e os Aeroportos Brasil Viracopos associa o resultado de janeiro e fevereiro a um contexto global. Veja abaixo os detalhes. LEIA MAIS Reportagem revela interior do terminal de cargas do Aeroporto de Viracopos, o maior do Brasil Viracopos tem novo registro de fluxo de passageiros e registro melhor 1º bimestre da história Entenda o que é a ‘solução amigável’ que pode colocar fim à relicitação de Viracopos e manter a concessão atual O que mudou? A estrutura totalizou 45,9 mil toneladas de produtos em fluxos domésticos e de importação e exportação em janeiro e fevereiro, enquanto em 2022 o total foi de 54,3 mil toneladas. Além disso, considerando-se as cargas courier – remessas internacionais de documentos ou encomendas transportadas ou liberadas sob regime aduaneiro específico – tiveram redução de 1,9% no período estimado: foram 1.004 toneladas no primeiro bimestre do ano passado, e 984 neste ano. Em 2022, o aeroporto já havia fechado o exercício com baixas de 2% no total de cargas movimentadas em relação ao ano de 2021, quando houve um recorde anual desde o início da gestão integral realizada pela iniciativa privada, a partir de 2013. O resultado interrompeu uma série positiva desde 2019. Na semana passada, a Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) divulgou um comunicado sobre os resultados dos mercados globais no mês de janeiro onde destaca que a demanda por carga aérea sentida em meio a um contexto marcado por adversidades tristes . A demanda de operações internacionais, diz o texto, caiu 14,9% no mesmo comparativo com janeiro de 2022, enquanto a capacidade de transporte – tonelada de carga por km – aumentou 3,9%. Entre os fatores indicados como possíveis incentivos dos resultados estão intensos que influenciam na economia, como a Guerra na Ucrânia e a influência em alguns países. Além disso, a associação destacou que o mercado global de mercadorias baixou 3% em dezembro, e a demanda por produtos manufaturados das duas maiores economias do mundo, Estados Unidos e China, “está se estabilizando”. O documento sinaliza que as transportadoras da Europa tiveram o pior desempenho entre todas as regiões no quesito redução do volume de cargas, em 19%, e que ocorreu também nas áreas do Oriente Médio, Ásia-Pacífico, África e América do Norte. A única exceção está atrelada às companhias da América Latina, que tiveram melhor desempenho comparativo, com alta de 4,6%. O que diz a motorista? Ao g1, a transportadora Aeroportos Brasil Viracopos informou que a queda é um reflexo da situação dos mercados globais e que a diminuição da arrecadação está dentro da projeção do orçamento para 2023. Veja o posicionamento na íntegra: “A queda no peso de carga movimentada nos Segundo um relatório da IATA (Associação Internacional de Transporte Aéreo), divulgado no último dia 07 de março, “a demanda por carga” é um reflexo da situação dos mercados globais de transporte aéreo de carga. aérea desanimada enquanto persistem as adversidades febris”. Europa, Ásia e América do Norte, as quedas chegaram a 20,4%, 19% e 8,7%, respectivamente. O reflexo acontece em Viracopos, pois o aeroporto recebe voos cargueiros de todos os principais centros comerciais é do mundo, como Europa, Ásia e América do Norte, sendo o maior aeroporto em importação de carga do Brasil, recebendo 40% de todo o volume que chega ao país pelo modal aéreo. Segundo o relatório da IATA, entre os principais fatores da retração econômica estão: a queda do comércio mundial de mercadorias, além das fontes geradas pela continuidade da guerra da Ucrânia e o aumento da expansão global. A queda de volume traz algum reflexo na arrecadação do aeroporto, mas dentro da faixa projetada nos cenários do plano de negócio (ou do orçamento) da Aeroportos Brasil Viracopos para 2023. Além disso, a colaborou continua trabalhando, como sempre, na criação de novos serviços logísticos e na atração de novos negócios para o Terminal de Carga, reforçando o papel de Viracopos como uma das mais relevantes infraestruturas brasileiras de logística de comércio exterior. Entre os novos serviços criados está o LTL (Less Than Truckload), um serviço logístico de transporte rodoviário de carga fracionada que oferece comodidade, custo reduzido, previsibilidade e rastreabilidade da carga.” g1 Campinas.

Fonte G1

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