Em 4 dias, Campinas aplica 12,5 mil vacinas bivalentes contra Covid; a imunização ocorre em 66 postos

Campinas e Região



Idosos com 60 anos ou mais podem procurar os centros de saúde (CSs) nos horários definidos pela Secretaria de Saúde. Imunizante atua contra cepa ômicron e contra o coronavírus original. Vacina bivalente da Pfizer em Campinas Adriano Rosa O Departamento de Vigilância em Saúde (Devisa) aplicou, nos quatro primeiros dias de imunização, 12.576 vacinas bivalentes contra a Covid-19. O número foi divulgado nesta segunda-feira (6) pelo órgão ligado à Secretaria de Saúde do município. A população com 60 anos ou mais que já tomou pelo menos duas doses pode procurar um dos 66 Centros de Saúde (CSs) que implementam a aplicação da vacina bivalente. Este tipo de vacina foi produzido com base tanto na cepa da variante ômicron quanto na versão original do novo coronavírus. A aplicação começou em 27 de fevereiro. Além dos idosos, o público-alvo é composto por imunossuprimidos a partir de 12 anos, residentes e trabalhadores em instituições de longa permanência, indígenas, ribeirinhas deficientes e quilombolas. Por que se vacinar de novo? Entenda aqui o aumento de casos e mortes na região A vacinação com a bivalente avança em meio ao crescimento de casos e mortes causados ​​pela Covid-19 na região de Campinas. Levantamento do g1 mostra que foram registrados 3.122 novos casos e mais 15 mortes causadas pela doença no período entre 25 de fevereiro e a tarde deste sábado (4). Com isso, os municípios totalizam 824.591 registros de internação e 13.917 vidas perdidas desde o início da pandemia. Ouvida pelo g1 neste sábado (4), a médica infectologista da Unicamp Raquel Stucchi considerou que o aumento de mortes na semana pode ser reflexo do período de férias, quando as pessoas possivelmente frequentaram locais mais aglomerados, enquanto o período de carnaval pode explicar os resultados daqui duas ou três semanas por conta do intervalo entre o contato com o novo coronavírus, apresentação de sintomas e piora. Articuladora do Programa de Imunização da Secretaria de Saúde de Campinas, Chaúla Vizelli defende que a vacinação com a bivalente é fundamental para proteger os grupos prioritários. A análise é semelhante à de Stucchi, que voltou a enfatizar a necessidade de atualização vacinal, sobretudo de crianças, adolescentes e idosos para evitar novas formas da doença e consequentemente o risco de internações e óbitos. Vacinação para outros grupos A vacinação contra a Covid-19 com as versões monovalentes da vacina continua disponível para toda a população que não completou o esquema vacinal. Não é preciso agendamento. “Para ser vacinada a pessoa deve apresentar documento com foto e número do CPF, carteira de vacinação (se fígado). No caso dos imunossuprimidos, também é necessária a apresentação de um comprovante médico da condição”, informou o Devisa. VÍDEOS: destaques da região de Campinas Veja mais notícias da região no g1 Campinas

Fonte G1

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