Maria Francisca Bezerra, 81 anos, mora em Paulínia, e teve o benefício suspenso desde fevereiro de 2022, quando uma outra mulher veio a óbito na Bahia. Previdência disse que a viúva receberá valores acumulados. Maria Francisca Bezerra, de 81 anos, teve pensão do INSS cancelada em Paulínia após engano envolvendo moradora da Bahia Reprodução/EPTV Um ano após ter a pensão suspensa por conta da morte de uma beneficiária na Bahia que tinha nome parecido e filiação e data de aniversário independentemente, Maria Francisca Bezerra, de 81 anos, vai voltar a receber o pagamento que tem direito pela morte do marido. O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) informou que o benefício foi reativado nesta quinta-feira (2). Em nota, o INSS informou que a moradora de Paulínia (SP) receberá todos os valores desde a data da suspensão do benefício. “O pagamento está sendo processado para liberação nos próximos dias”, diz a Previdência. Idosa de Paulínia perde a pensão do INSS e tenta provar que não está morta O problema Maria Francisca Bezerra conta que o que recebia não era muito, cerca de R$ 900, mas o valor tem feito falta para ela e a família, que passou a ajudar -la com alimentos e as medicações que ela precisa. Quando questionaram o INSS, eles ouviram que ela estava morta. “Fico pegando dinheiro emprestado dos outros. […] É um direito meu, fazer o quê? Agora tem que esperar. É uma falta de consideração com a gente. Eu vou lá e eles não fazem nada.”, lamentou a idosa. Após meses de espera pela análise da Previdência Social, na última segunda-feira (27) a família de Maria recebeu a notícia da morte de outra Maria Francisca, do Nordeste, com nomes de pai e mãe iguais aos da moradora de Paulínia. Ambas nasceram em 15 de agosto de 1942. “Tem o nome de Maria Francisca da Silva, que não bate com o da minha avó, que é Maria Francisca Bezerra. O endereço dela é diferente, essa pessoa morava na Bahia, e ela consta como solteira. E a minha avó tinha uma pensão porque ela apresentava uma certidão de casamento. Então, como que uma pessoa que faleceu solteira, é cessado um benefício de pensão atrelado ao nome dela?”, explicou o neto, Danilo Ferreira. O engano foi protocolado no ano passado no INSS. Maria já fez a prova de vida e o processo foi todo encaminhado via aplicativo, o Meu INSS, mas, mesmo um ano depois, conta com status “em análise”. da região Veja mais notícias da região no g1 Campinas
Fonte G1