Cristiano Viana, de 45 anos, foi morto dentro do escritório, no Bosque. Sócio da ameaça ameaças, mas delegado que cuida do caso disse que até o momento ‘nada foi identificado’. Segundo o sócio, Cristiano Araújo Viana era lutador, praticava aulas de tiro e andava armado; ele vinha sofrendo ameaças Arquivo pessoal A Polícia Civil de Campinas (SP) já ouviu três pessoas na investigação do assassinato do empresário Cristiano Viana, de 45 anos, morto por asfixia após ter o escritório invadido por dois criminosos na manhã desta sexta-feira (24 ). Ninguém foi preso. Responsável pelo caso, o delegado Rui Pegolo informou que ouviu como duas funcionárias da vítima reféns feitos durante o crime e um irmão da vítima, e que fará novas oitivas na próxima semana. Segundo o titular da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa, nenhuma hipótese do crime, um homicídio por asfixia, pode ser descartada. Ainda não há suspeitos. Ameaças Um sócio de Cristiano Viana disse ao g1 que o empresário vinha sofrendo emoções e andava armado, mas que no momento do crime estava desarmado. Ele afirmou que Cristiano teria recebido de três a quatro ameaças por conta de um relacionamento amoroso. O delegado Rui Pegolo informou que neste primeiro momento “não foi identificado qualquer ameaça”. O advogado Carlos Martins, tio da vítima, recusou que o empresário fosse o atirador, mas confirmou que ele tinha posse de arma. Ele confirmou que Cristiano não era advogado, como chegou a ser divulgado inicialmente, e disse saber que o sobrinho possuía um cargo de cobrança. Cristiano era casado e pai de um filho adolescente. A família ainda aguarda a liberação do corpo para acertar os trâmites de velório e enterro. Advogada é morta após criminosos invadirem imóvel em Campinas O assassinato Segundo a Polícia Militar (PM), dois criminosos chegaram de moto ao escritório na Rua Pedro Alvares Cabral, no bairro Bosque. A dupla teria aproveitado quando outras pessoas entraram e invadiram o imóvel. Informações obtidas pelo g1 junto à Polícia Civil informam que a vítima foi asfixiada por estrangulamento, e depois os criminosos fugiram levando os pertences das vítimas e das testemunhas. Havia uma informação inicial de que o empresário teria sido baleado. Segundo registro da Polícia Civil, durante o crime houve disparo de arma de fogo que consumiu o piso do primeiro cômodo do imóvel. A primeira informação era de que a vítima seria advogado. “Só falaram em matar, perguntaram se deveria matar mais alguém. Foi respondido que não, só o advogado”, informou a PM em entrevista ao EPTV 1. O g1 buscou informações sobre o registro de Cristiano Viana junto ao Cadastro Nacional de Advogados, mas nada consta em seu nome. A OAB também confirmou que Cristiano não é advogado. VÍDEOS: destaques da região de Campinas Veja mais notícias da região no g1 Campinas
Fonte G1