Key Alves não precisaria deixar a casa do “BBB 23” para prestar depoimento sobre o assassinato do lutador Leandro Lo. De acordo com informações divulgadas pela coluna de Patrícia Kogut no jornal O Globo, nesta quarta-feira (22), a Justiça recusou o pedido de um dos advogados responsáveis pelo caso, após uma irmã afirmar que teria sido testemunha da morte.
Segundo a autoridade do juiz Roberto Zanichelli Cintra, do Tribunal de Justiça de São Paulo, o período para a assistência jurídica reuniu depoimentos de pessoas que presenciaram o acontecimento já acabou, o que impediria a entrada de Key na investigação. “Ademais, os advogados somente juntaram-se aos autos manchetes de sites da internet, e não o vídeo com o momento da suposta frase dita pela jogadora, a fim de que este Juízo pudesse apreciar a veracidade das notícias”afirmou o magistrado.
A jogadora de vôlei nunca chegou a ser citada como uma testemunha presencial do acontecimento, dificultando a comprovação de que ela realmente estava no local. “De forma que se mostra temerário acredito que suas palavras ditas em programa de grande repercussão tenham algum conteúdo de verdade”acrescentou Cintra.
Por fim, também foi destacado que o Ministério Público já havia negado a requisição dos advogados em outra ocasião, principalmente por conta do confinamento de atleta. “Também não se pode desconsiderar que, por ora, tal depoimento geraria apenas tumulto processual, considerando que a suposta testemunha se encontra, atualmente, indisponível para presença em juízo”concluído.
Na cena em questão, Key falou para Cara de Sapato que estava na mesma festa que Leandro e que viu como tudo aconteceu. O lutador foi baleado na cabeça após uma discussão durante um show do grupo Pixote, na Zona Sul de São Paulo, em agosto do ano passado. “Foi na minha frente, eu vi tudo”, afirmou ela. Inicialmente, Sapato ficou desconcertado com a fala de Alves. “Você viu?”, questionou ele. Após a irmã reafirmar, o atleta caiu no choro, mas logo foi consolado pela parceira de confinamento. Assista ao momento completo abaixo:
o momento que a chave fala algo com o sapato e ele cai no choro. não consegui entender o assunto. pic.twitter.com/Ee0a6U3eAz
— helo 🪢 (@xyzhelo) 4 de fevereiro de 2023
Depois da revelação, os amigos do campeão mundial de jiu-jítsu pediram para uma jogadora de vôlei depor. Em seguida, foi a vez do advogado Cláudio Dalledone Jr, que defendeu o policial Henrique Otavio Oliveira Velozo, assassino confesso do atleta, se pronunciou. Cláudio afirmou que a irmã não estava presente no momento do crime e pediu para que a Key fosse colocada como testemunha do processo.
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