O excesso de peso é uma das principais suspeitas para o acidente. De acordo com a prefeitura de Torres, aproximadamente 100 pessoas estavam andando na ponte, que tem capacidade para apenas 20. A Brigada Militar (BM) e o Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC) divulgaram que pelo menos 30 pessoas foram retiradas da água . Dessas, 16 já recebi atendimento médico na cidade.
As vítimas
De acordo com o jornal GZH, uma equipe de bombeiros segue trabalhando nas buscas, com duas equipes de mergulhadores, três botes e duas motos aquáticas. Brian Grandi, de 20 anos, está desaparecido. A tia dele, Adriele Freire, contou ao g1 que o rapaz foi passar o carnaval em Passo de Torres com um grupo de amigos e, desde o acidente, não voltou para casa: “Às 2h47 da manhã, ele mandou mensagem pra irmã dizendo que estava voltando pra casa. Aí às 2h57, ele parou de visualizar as mensagens”.
A universitária Luciana Soares Tavares era uma das pessoas que estava na ponte. Ao g1, a menina relembrou o momento desesperador que ficou ao lado da amiga, Juliana Barbieri: “Quando a gente se deu conta, já tinha caído dentro da água. Foi muito rápido. Só ouvimos gente caindo dentro d’água e vimos gente subir para a superfície. (…) A gente ficou com medo, sentiu esse desespero”.
“A gente foi nadando e uma pessoa nos ajudou. Estávamos nadando em direção a um barco que tinha ali perto para gente sair da água. Jogamos coletes para as pessoas que estavam na água. Tinha várias pessoas à nossa volta”explicou ela sobre como conseguiu se salvar e ainda ajudar outras pessoas.
histórico problemático
Essa não é a primeira vez que a ponte que liga o RS a SC desaba. Em dezembro de 1984, a estrutura também cedeu durante um evento de inauguração do local. Na época, caíram no rio, mas ninguém ficou gravemente ferido e não houve mortes. Além disso, de acordo com a prefeitura de Passo de Torres, o local passou por uma manutenção preventiva na sexta-feira (17), com “reparo nos cabos, tirantes, tela e estrados”.